Grupo Tarto de Teatro desenvolveu projeto itinerante que irá percorrer 29 cidades em três países diferentes.
O Museu Histórico Paulo Setúbal, equipamento cultural da Prefeitura de Tatuí, recebe no dia 30 de junho, às 14h30, o espetáculo itinerante “Operação Lunáticas”, do Grupo Tarto de Teatro, de Campinas.
O espetáculo é uma construção dramatúrgica baseada em relatos e vivências do Grupo Tarto de Teatro com pessoas diagnosticadas com Alzheimer e inspirado no livro “O Arquiteto e o Imperador da Assíria”, de Fernando Arrabal. Ele é musicado e com a estética do Teatro de Rua, onde os atores utilizam do corpo e da voz a serviço da construção artística no espaço público, ao ar livre, e que entende a própria cidade como dramaturgia.
No enredo estão Guilhermina, a mãe, ex-baronesa do café, excêntrica e diagnosticada com Alzheimer e Estefânia, a afilhada, iletrada, deselegante e destinada a servir. Com a doença cada vez mais avançada Guilhermina viaja com o único bem que lhe resta, a Clotilde 2.4, o seu carro, na ilusão de alcançar a grandiosa e redonda lua. Diante de tal anseio, Estefânia é obrigada a embarcar nessa Operação Lunática. Debatendo questões sociais, fazem um passeio pelo universo poético e inerte da existência humana, de uma forma lúdica e singela levando o público a embarcar com elas nessa insensata aventura em busca de sanidade.
O Projeto - O Grupo Tarto de Teatro desenvolveu esse projeto itinerante que irá percorrer 29 cidades em três países diferentes. A proposta é a interação entre linguagens distintas em diálogo direto com o público. Dentro desse espectro de aproximação, eles apresentam um espetáculo itinerante que acontece dentro e fora, e em todas as partes, de um Uno/95, batizado de Clotilde 2.4. Um carro/palco elaborado no estilo teatro mambembe. Eles estão partindo de Campinas e vão em direção à Argentina e ao Paraguai, onde tem parceiros na área teatral, criando um grandioso intercâmbio cultural.
O Grupo Tarto de Teatro - O Grupo Tarto tem como foco a investigação da linguagem cênica a partir do trabalho do ator, acreditando na trans(formação) pela arte. Nessa séria brincadeira de abrir cortinas, fazem um passeio pelo universo poético que é o teatro e se tornam, por vezes, eternas crianças.
Sendo assim, o grupo busca o desafio em sua trajetória e o melhor deles é poder compartilhar experiências. Veem a arte como estímulo para a educação, propondo uma quebra no cotidiano e trazendo novas perspectivas para o público. Seguem com o foco em arte e educação, acreditando que ambas podem e devem caminhar juntas.
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