segunda-feira, 5 de junho de 2017

Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí recebe saxofonista e quarteto de metais graves

Conjunto de Dario Sotelo apresentará concerto com cinco obras dançantes no dia 9 de junho



A Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí apresentará cinco obras em seu próximo concerto, no dia 9 de junho, sexta-feira. Haverá solo de saxofone do assessor artístico do Conservatório de Tatuí, Erik Heimann Pais, e do quarteto Junção Low, com os eufonistas Andressa Luz e Marco Antonio de Almeida Junior e os tubistas Daniel Satler e Marcel Montini. O evento acontecerá às 20h no Teatro Procópio Ferreira e os ingressos custam R$ 12 (R$ 6 meia entrada).

O maestro Dario Sotelo explica que as obras escolhidas para esta apresentação mantêm a temática da Banda Sinfônica para esta temporada: “música dançante”. A obra escolhida para abertura é “Metro Gnome”, do britânico Derek Bourgeois. De acordo com o regente, há na peça uma paródia musical com a palavra “metro”, envolvendo o ritmo da própria música.

Erik Heimann Pais fará o seu solo na obra “Choro para saxofone tenor e banda”, do brasileiro Claudio Santoro. Trata-se de uma obra escrita em 1951, originalmente para orquestra, com o título “Choro concertante para saxofone tenor e orquestra”. A transcrição para a formação de banda sinfônica é um trabalho do próprio solista.

O choro seguirá no palco do Teatro Procópio Ferreira com a terceira obra do concerto: “Fantasia em três movimentos em forma de choros” (Andante / Allegretto scherzando / Molto allegro), de Heitor Villa-Lobos. “Esta é uma obra importantíssima, referência para a música brasileira, escrita pelo Villa-Lobos já no final da vida, atendendo a uma encomenda para a Orquestra de Sopros Americana”, explica Sotelo.

A seriedade da obra de Villa-Lobos será quebrada com Mike Forbes e a divertida obra “Synergy para dois eufônios, duas tubas e banda”, tendo solo do quarteto de metais graves Junção Low.

O encerramento será com “Music of the Spheres”, composição em seis movimentos (T = 0 – Big Bang / The Lonely Planet / Asteroids and Shooting Stars / Music of the Spheres / Harmonia / The Unknown) do doutor em tuba norte-americano Philip Sparke. De acordo com Sotelo, a obra toma como motivo principal a teoria grega dos sons emitidos pelos corpos esféricos do Sistema Solar.


Erik Heimann Pais
Erik Heimann Pais aperfeiçoou-se sob a orientação de Dale Underwood (EUA) e recebeu em 2003 o título “Licentiate in Saxophone Performance” pelo “Trinity College London”. Atualmente é mestrando na Universidade de Campinas desenvolvendo pesquisa sobre O Panorama Fonográfico do Saxofone no Brasil. Foi premiado em vários concursos nacionais, e atua como músico e solista em bandas sinfônicas desde 1997, tendo tido a oportunidade de trabalhar sob a regência de maestros nacionais e internacionais.

Como saxofonista da Orquestra de Sopros Brasileira gravou nove CDs e um DVD – neste último como solista. Organizou junto a Marcos Pedroso as seis edições Encontro Internacional de Saxofonistas, que ocorrem desde 2004 no Conservatório de Tatuí, onde também foi docente do curso de saxofone erudito e coordenador da Área de Sopros. Desde 2006 atua como consultor para a Yamaha Musical do Brasil, na qual atualmente integra o projeto Sopro Novo Bandas, pelo qual já percorreu onze Estados brasileiros, realizando workshops e recitais.

Em 2013 foi artista convidado do I Congresso da Associação Latino Americana de Saxofonistas em San José, Costa Rica, onde foi eleito integrante do primeiro comitê da organização. Em 2014 recebeu o titulo de Comendador da Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes. Atualmente está lançando o CD Miniaturas, Serestas e outras Imagens do Brasil, gravado em duo com sua esposa Míriam Braga com obras inéditas de câmara para saxofone e piano. Erik Heimann Pais é clinician de saxofone da Yamaha Musical do Brasil e ocupa, desde março de 2008, o cargo de Assessor Artístico do Conservatório de Tatuí.



Junção Low
Criado em 2013, sob a orientação do professor Luciano Vaz, o Junção Low vêm mostrando a versatilidade de uma formação não tão convencional no cenário brasileiro. Formado por Andressa Luz (eufônio), Marco Antonio de Almeida Junior (eufônio), Daniel Satler (tuba) e Marcel Montini (tuba), o grupo camerístico trabalha no estudo das cores e sonoridades que os instrumentos de um “low brass” pode proporcionar ao publico.

O grupo vem se apresentando em concursos internos e Semanas de Música de Câmara do Conservatório de Tatuí e integrou os recitais dos melhores grupos de 2015, 2016 e 2017. No ano de 2015 o grupo fez gravações com a TVR na cidade de Sorocaba e em 2016 se apresentou no Sesc Rondonópolis, na Semana Cultural.

Apoio Cultural – Para a temporada do ano de 2017, o Conservatório de Tatuí conta com apoio cultural da Coop – Cooperativa de Consumo e Grupo CCR SPVias.

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