Quem estava presente na audiência em sua grande maioria opinou pela remoção do canteiro central.
Na segunda-feira, 29 de maio, aconteceu uma audiência pública que tratou de um assunto polêmico: as obras da Avenida Vice-Prefeito Pompeo Reali, que estão inacabadas. O convênio ainda não foi encerrado com o Governo do Estado e a Prefeitura de Tatuí quis ouvir os moradores e comerciantes do local e imediações sobre o assunto.
A audiência pública aconteceu na Itauto, uma concessionária de veículos que fica em um ponto estratégico da avenida. Na lista oficial de presentes, assinaram 163 pessoas. Através de uma transmissão ao vivo em rede social, aconteceram 2.338 visualizações, ao longo de todo o evento.
A abertura da audiência foi com a prefeita Maria José Vieira de Camargo. Em seguida, falaram o vice-prefeito Luiz Paulo Ribeiro da Silva, o presidente da Câmara Luiz Donizetti Vaz Júnior, os secretários municipais Luiz Gonzaga Vieira de Camargo (Governo) e Juliana Rossetto Leomil Mantovani (Planejamento e Gestão Pública). Logo após, o engenheiro Aleksander Chaves dos Santos (do Departamento de Convênios e Contratos) e a arquiteta Carolina Medeiros Cunha dos Santos (Secretaria de Obras e Infra-Estrutura) explicaram a obra em ordem cronológica, a partir da assinatura do convênio com a Casa Civil, em julho de 2015, no valor de R$ 925.000,00. O engenheiro Leonardo Spada falou sobre os laudos técnicos que apontam falhas na obra. Dois laudos foram apresentados ao público, um de engenharia e outro de mobilidade urbana.
A palavra foi aberta para que os presentes pudessem esclarecer dúvidas ou fazer críticas ou sugestões. Várias pessoas se manifestaram no microfone ou por papéis e a grande maioria criticou a obra, principalmente a construção do canteiro central, chamado de “churrasqueira”.
A população votou, quando indagada, pela remoção do canteiro central, em sua grande maioria. Os representantes da administração municipal ali presentes, diante da manifestação do povo, se comprometeram em apresentar nas próximas semanas um novo projeto para a avenida, com custo e execução viáveis.
A grande queixa dos moradores e comerciantes é que com as pontes caídas (Marapé e Junqueira) e a falta de planejamento na obra do canteiro central da avenida (sem drenagem e com alteração nos acessos), prejudicou demais o comércio e a mobilidade.
A obra está abandonada desde 2016, sem a finalização do convênio com o Governo do Estado. Há cerca de R$ 200 mil que ainda podem ser remanejados dentro do orçamento da obra para sua conclusão. Com a possível retirada do canteiro, o material deverá ser reutilizado para a manutenção de estradas rurais do município.
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