domingo, 30 de abril de 2017

poesia / Ana Moraes

O TEMPO


Em cima de colunas gregas posso ficar
Olhando, observando, apreciando o tempo passar
Mas vem o tempo arruinar
A existência de tudo, depredar.

Vejo a areia da ampulheta escorregar
O vento vai e vem e derruba tudo com o ar
Mas não tenho tamanha força para parar
Esse tempo do bem e do mal à caminhar

Renovam-se! renovam-se os mundos!
Com o toque do tempo em segundos
Minutos, horas, dias, meses, anos
E nada consegue ficar debaixo dos panos

Toca-nos mas é intangível
Às vezes bom, quase sempre insensível
Não tropeça, não volta para trás
Não teme nada, ri de tudo que faz


A.M.O.R.
(Ana Moraes de Oliveira Rosa)

Nenhum comentário:

Postar um comentário