Segundo investigação, idosa de 68 anos foi enterrada ainda viva.
Crime aconteceu em setembro de 2015, zona rural de Tatuí (SP).
Do G1 Itapetininga e Região
O morador de Tatuí José Fernandes de Oliveira Júnior, que é suspeito de matar a própria mãe e enterrá-la na entrada da chácara onde moravam, em setembro de 2015, foi condenado a 31 anos e dois meses de prisão na última terça-feira (11). O corpo de Maria Inês Tezotto Molina, de 68 anos, foi encontrado depois que os parentes suspeitaram de uma parte com terra mexida em frente da casa. Na época, José confessou o crime na delegacia, mas depois negou ter matado a mãe durante uma audiência no Fórum.
De acordo com o promotor público responsável pela acusação, Carlos Eduardo Pozzi, José foi condenado por ocultação de cadáver e homicídio quadruplamente qualificado com os agravantes: motivo fútil (após discussão), dificultando a defesa (por amarrar mãos e pés da vítima), meio cruel (asfixia), feminicídio (por ser mulher) e contra pessoa idosa.
As investigações apontaram que a vítima foi enterrada ainda com vida. José, durante a audiência ocorrida no Fórum da Comarca de Tatuí, negou ter matado a mãe e também negou ter a enterrado. Contudo, a alegação dele não convenceu o Conselho de Sentença, que julgou o caso. Ainda segundo o promotor, José não recorreu da sentença e o caso segue sob segredo de Justiça.
Entrevista antes da prisão
A TV TEM foi chamada por familiares da vítima em 2 de setembro de 2015 para fazer uma reportagem sobre o desaparecimento da idosa. Na época, ela estava desaparecida desde 26 de agosto. Oliveira Júnior, a única pessoa que morava na chácara junto com a idosa, conversou com a equipe de reportagem afirmando que não estava se alimentando e dormindo direito por conta da falta da mãe.
Na entrevista, ele disse também que logo a mãe iria aparecer porque não existe crime perfeito. “Esperança que encontrem ela, até então dizem que sou o principal suspeito, mas estou aqui de portas abertas, a polícia veio aqui e examinou. O quero mais na minha vida é encontrar minha mãe. O que pude fazer pela minha mãe eu fiz, só quero saber o paradeiro dela, só isso”, disse.
O corpo da vítima foi encontrado enterrado em frente da casa da chácara depois que os parentes suspeitaram de uma parte com terra mexida. Depois que a idosa foi encontrada, a polícia foi acionada e o filho confessou a autoria do homicídio. José Júnior trabalhava como funileiro e não tinha passagens pela polícia até então.
De acordo com a Polícia Civil, na delegacia o suspeito alegou que matou a mãe durante uma discussão. O motivo da briga seria a separação dele com a ex-esposa e que a idosa queria que ele voltasse com ela, disse ele à polícia. Ainda segundo a polícia, o suspeito disse que estava sob efeito de bebidas alcoólicas e não lembrava como matou a mãe.
Crime aconteceu em setembro de 2015, zona rural de Tatuí (SP).
Do G1 Itapetininga e Região
O morador de Tatuí José Fernandes de Oliveira Júnior, que é suspeito de matar a própria mãe e enterrá-la na entrada da chácara onde moravam, em setembro de 2015, foi condenado a 31 anos e dois meses de prisão na última terça-feira (11). O corpo de Maria Inês Tezotto Molina, de 68 anos, foi encontrado depois que os parentes suspeitaram de uma parte com terra mexida em frente da casa. Na época, José confessou o crime na delegacia, mas depois negou ter matado a mãe durante uma audiência no Fórum.
De acordo com o promotor público responsável pela acusação, Carlos Eduardo Pozzi, José foi condenado por ocultação de cadáver e homicídio quadruplamente qualificado com os agravantes: motivo fútil (após discussão), dificultando a defesa (por amarrar mãos e pés da vítima), meio cruel (asfixia), feminicídio (por ser mulher) e contra pessoa idosa.
As investigações apontaram que a vítima foi enterrada ainda com vida. José, durante a audiência ocorrida no Fórum da Comarca de Tatuí, negou ter matado a mãe e também negou ter a enterrado. Contudo, a alegação dele não convenceu o Conselho de Sentença, que julgou o caso. Ainda segundo o promotor, José não recorreu da sentença e o caso segue sob segredo de Justiça.
Suspeito de matar a mãe deu entrevista minutos antes do flagrante (Foto: Reprodução/ TV TEM) |
A TV TEM foi chamada por familiares da vítima em 2 de setembro de 2015 para fazer uma reportagem sobre o desaparecimento da idosa. Na época, ela estava desaparecida desde 26 de agosto. Oliveira Júnior, a única pessoa que morava na chácara junto com a idosa, conversou com a equipe de reportagem afirmando que não estava se alimentando e dormindo direito por conta da falta da mãe.
Na entrevista, ele disse também que logo a mãe iria aparecer porque não existe crime perfeito. “Esperança que encontrem ela, até então dizem que sou o principal suspeito, mas estou aqui de portas abertas, a polícia veio aqui e examinou. O quero mais na minha vida é encontrar minha mãe. O que pude fazer pela minha mãe eu fiz, só quero saber o paradeiro dela, só isso”, disse.
O corpo da vítima foi encontrado enterrado em frente da casa da chácara depois que os parentes suspeitaram de uma parte com terra mexida. Depois que a idosa foi encontrada, a polícia foi acionada e o filho confessou a autoria do homicídio. José Júnior trabalhava como funileiro e não tinha passagens pela polícia até então.
De acordo com a Polícia Civil, na delegacia o suspeito alegou que matou a mãe durante uma discussão. O motivo da briga seria a separação dele com a ex-esposa e que a idosa queria que ele voltasse com ela, disse ele à polícia. Ainda segundo a polícia, o suspeito disse que estava sob efeito de bebidas alcoólicas e não lembrava como matou a mãe.
Mulher de 68 anos foi encontrada enterrada na frente da casa onde vivia (Foto: Reprodução/ TV TEM) |
Corpo de idosa foi encontrado em área de frente a casa na chácara (Foto: Reprodução/ TV TEM) |
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