Moradores reclamam do prédio abandonado no Jardim São Paulo.
As obras das UPAs de Itapetininga e Avaré também estão atrasadas.
Do G1 Itapetininga e Região
As obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim São Paulo, em Tatuí, continuam paralisadas desde setembro de 2015, segundo os moradores. A construção, que começou em 2010, já custou R$ 2,6 milhões aos cofres públicos e o prédio, que teria capacidade para atender 300 pacientes, deveria ter sido entregue em dezembro de 2014, ou seja, há 1 ano e 5 meses.
Em nota, a Prefeitura de Tatuí, por meio da Secretaria de Saúde, afirmou que realiza estudos para que uma organização social possa concluir a obra e assumir a gestão integral da unidade. Alegou ainda que serão necessários investimentos superiores a R$ 1 milhão para finalização do prédio, já que a administração anterior consumiu todo o recurso destinado ao convênio, mas não conseguiu iniciar a obra que estava parada apenas na fase de fundação.
Com as obras paralisadas, o interior do prédio está tomado de garrafas, colchão, travesseiro e sujeira. Além disso, o prédio se tornou “moradia” para um dos funcionários contratados para a obra. O auxiliar de serviços Antônio Benedito, que saiu do Maranhão, ainda vive sozinho no edifício abandonado desde que os serviços foram interrompidos. “Fiquei trabalhando aí e quando parou eu continuei para receber. Agora eles me pagaram, mas falta receber o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Ainda precisa fazer a homologação da rescisão. Enquanto isso fico aqui sozinho, só eu e Deus”, afirmou em entrevista para a TV TEM em dezembro de 2015.
De acordo com a dona de casa Vanda Cardoso Matos, sem a unidade no bairro, o pronto-socorro está sempre lotado. “O atendimento que realizam é bem pouco porque o pronto-socorro está cheio de gente. Precisamos da UPA o quanto antes", reclama.
Os moradores também reclamam que, com o mato crescendo pela obra, animais peçonhentos, como aranhas, cobras e escorpiões, têm o ambiente propício para se procriarem. Além disso, eles afirmam que há sensação de insegurança no bairro, já que a cerca de madeira que ficava ao redor do prédio caiu e pessoas suspeitas têm entrado e saído com frequência no local.
Em entrevista à TV TEM, o presidente do Conselho de Bairros de Tatuí (Cobat), Antônio de Pádua de Oliveira, afirmou que já reclamou ao poder público sobre a situação, mas, até agora, nada foi feito. “As pessoas vivem ali apavoradas, totalmente assustadas e com medo de saírem de casa de dia e noite”, afirma.
Itapetininga
A Unidade de Pronto-Atendimento de Itapetininga também não está com as obras concluídas. Em 2011 o prédio era para ser construído na avenida Cinco de Novembro e teria capacidade para atender até 300 pacientes por dia.
A obra ficou parada e a prefeitura informou que não havia recursos para mantê-la. Então, o projeto passou para um terreno na avenida Nishimbo do Brasil, onde vai ser construída uma unidade de saúde, mas com capacidade para atender até 150 paciente por dia. O valor da obra é de mais de R$ 3,6 milhões e teria que ter sido concluída em setembro de 2015.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Itapetininga informou que houve uma readequação no projeto executivo devido à identificação de problemas na fundação e no telhado da obra, o que gerou um aumento de investimento e também uma prorrogação no prazo de entrega que agora está previsto para dezembro de 2016. Além da conclusão da obra em dezembro, serão aproximadamente mais seis meses para a fase de implantação da unidade, pois é necessário concluir o licenciamento junto ao Ministério da Saúde, a aquisição e instalação de mobiliários e equipamentos, além de realizar o treinamento de funcionários.
Avaré
A Unidade de Pronto Atendimento de Avaré (SP), que era pra ser entregue em novembro de 2014, ainda não está funcionando devido aos problemas com a construtora responsável pela obra durante a construção.
A parte estrutural já foi concluída e o prédio, orçado inicialmente em quase R$ 3 milhões, já está em fase de acabamento. Móveis e equipamentos estão sendo licitados, mas, durante a construção que começou quatro meses depois da data prevista, os funcionários paralisaram os trabalhos sete vezes por atraso nos pagamentos. A empresa foi notificada pela prefeitura até acertar a questão dos pagamentos.
A expectativa da Secretaria de Saúde é que no segundo semestre deste ano o prédio receba os pacientes. “Toda parte estrutural está concluída e estamos em fase de acabamento. Móveis também estão sendo licitados. De qualquer forma, estaremos entregando a obra até o final do segundo semestre de 2016”, afirma a secretária Vanda Corina Nassif.
As obras das UPAs de Itapetininga e Avaré também estão atrasadas.
Do G1 Itapetininga e Região
As obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim São Paulo, em Tatuí, continuam paralisadas desde setembro de 2015, segundo os moradores. A construção, que começou em 2010, já custou R$ 2,6 milhões aos cofres públicos e o prédio, que teria capacidade para atender 300 pacientes, deveria ter sido entregue em dezembro de 2014, ou seja, há 1 ano e 5 meses.
Dentro do prédio apenas sujeira; obra está parada há sete meses (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM) |
Com as obras paralisadas, o interior do prédio está tomado de garrafas, colchão, travesseiro e sujeira. Além disso, o prédio se tornou “moradia” para um dos funcionários contratados para a obra. O auxiliar de serviços Antônio Benedito, que saiu do Maranhão, ainda vive sozinho no edifício abandonado desde que os serviços foram interrompidos. “Fiquei trabalhando aí e quando parou eu continuei para receber. Agora eles me pagaram, mas falta receber o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Ainda precisa fazer a homologação da rescisão. Enquanto isso fico aqui sozinho, só eu e Deus”, afirmou em entrevista para a TV TEM em dezembro de 2015.
De acordo com a dona de casa Vanda Cardoso Matos, sem a unidade no bairro, o pronto-socorro está sempre lotado. “O atendimento que realizam é bem pouco porque o pronto-socorro está cheio de gente. Precisamos da UPA o quanto antes", reclama.
Os moradores também reclamam que, com o mato crescendo pela obra, animais peçonhentos, como aranhas, cobras e escorpiões, têm o ambiente propício para se procriarem. Além disso, eles afirmam que há sensação de insegurança no bairro, já que a cerca de madeira que ficava ao redor do prédio caiu e pessoas suspeitas têm entrado e saído com frequência no local.
Em entrevista à TV TEM, o presidente do Conselho de Bairros de Tatuí (Cobat), Antônio de Pádua de Oliveira, afirmou que já reclamou ao poder público sobre a situação, mas, até agora, nada foi feito. “As pessoas vivem ali apavoradas, totalmente assustadas e com medo de saírem de casa de dia e noite”, afirma.
Itapetininga
A Unidade de Pronto-Atendimento de Itapetininga também não está com as obras concluídas. Em 2011 o prédio era para ser construído na avenida Cinco de Novembro e teria capacidade para atender até 300 pacientes por dia.
UPA de Itapetininga era para ter sido entregue em setembro de 2015 (Foto: Reprodução/TVTEM) |
Em nota, a Secretaria de Saúde de Itapetininga informou que houve uma readequação no projeto executivo devido à identificação de problemas na fundação e no telhado da obra, o que gerou um aumento de investimento e também uma prorrogação no prazo de entrega que agora está previsto para dezembro de 2016. Além da conclusão da obra em dezembro, serão aproximadamente mais seis meses para a fase de implantação da unidade, pois é necessário concluir o licenciamento junto ao Ministério da Saúde, a aquisição e instalação de mobiliários e equipamentos, além de realizar o treinamento de funcionários.
Avaré
UPA de Avaré deve ser entregue no final do segundo semestre de 2016 (Foto: Reprodução/TVTEM) |
A parte estrutural já foi concluída e o prédio, orçado inicialmente em quase R$ 3 milhões, já está em fase de acabamento. Móveis e equipamentos estão sendo licitados, mas, durante a construção que começou quatro meses depois da data prevista, os funcionários paralisaram os trabalhos sete vezes por atraso nos pagamentos. A empresa foi notificada pela prefeitura até acertar a questão dos pagamentos.
A expectativa da Secretaria de Saúde é que no segundo semestre deste ano o prédio receba os pacientes. “Toda parte estrutural está concluída e estamos em fase de acabamento. Móveis também estão sendo licitados. De qualquer forma, estaremos entregando a obra até o final do segundo semestre de 2016”, afirma a secretária Vanda Corina Nassif.
Placa aponta que obra não concluída já custou R$ 2,6 milhões em Tatuí (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM) |
Sem tapume, obra fica acessível para qualquer pessoa em Tatuí (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM) |
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