Foto: Reprodução/ TV TEM |
Região deve ganhar mais um laticínio e vários criadores planejam o crescimento do rebanho
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Maria Eunice Sebastiani cria gado de leite em Tatuí. A produtora contou para o Nosso Campo que há dois anos, ela tinha 55 vacas girolandas e produzia 1,2 mil litros de leite por dia. Mas a estiagem de 2015 prejudicou o pasto e ficou mais caro alimentar os animais. Ela vendeu 25 vacas para pagar as contas e a produção caiu para 750 litros por dia.
Atualmente, com a recuperação do pasto, ela espera um ano melhor. A produtora quer ampliar o plantel para 60 vacas nos próximos meses. A criação é feita no sistema semiextensivo, em que a vaca passa parte do tempo no pasto e parte no cocho.
Em Itapetininga (SP), o criador César Uehara aposta na raça holandesa, que é uma excelente produtora de leite, mas é sensível às condições climáticas. Os animais merecem um tratamento especial. Ficam confinados em uma área climatizada, onde ventiladores ficam ligados para amenizar o calor. As vacas também contam com um chuveiro e um colchão de borracha para descansar.
São 90 vacas em lactação, que produzem mais de 2 mil litros de leite por dia. César Uehara diz que o investimento compensa e conta com a recuperação do mercado, prevendo um aumento de 30 por cento.
Na região de Itapetininga (SP) existem 12 laticínios. Além disso, uma multinacional francesa anunciou a instalação de uma unidade no município, o que animou os criadores.
No sítio de Cláudio Pires, em Tatuí, ele ordenha 15 vacas por dia, mas diz que vai ampliar para 35 em seis meses. Segundo Cláudio, com a vinda do laticínio, a região vai se tornar uma bacia leiteira mais forte.
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