Proteção do animal acumula água parada quando se esconde, diz Saúde. Ribeirão do Manduca, em Tatuí (SP), sofre com a infestação do molusco.
Do G1 Itapetininga e Região
A casca do caramujo africano pode servir como criadouro para o Aedes aegypti, segundo afirma o Ministério da Saúde. O órgão indica que a proteção natural do animal pode acumular água parada quando ele se esconde na parte interna. Em Tatuí (SP), o Ribeirão do Manduca sofre com a infestação do molusco. Segundo moradores, a combinação entre calor e chuva elevou o número de caramujos no local. A população que vive próxima está preocupada com a situação.
Em nota, a prefeitura informou que realiza a limpeza regularmente em todo o trecho urbano do ribeirão. Disse que o mato alto será roçado. O órgão afirmou também que vai limpar o lixo acumulado às margens do curso d'água.
Grávida de seis meses, a inspetora de fábrica Aline Costa Tavares conta que teme pela saúde devido ao recente aparecimento do zika vírus e da chikungunya. Ela fala que, além do risco da dengue, outros animais também aparecem devido ao crescimento do mato no local. "Tem escorpião, aranha e o próprio mosquito da dengue. Inclusive, já fui ao posto de saúde e fiz a comunicação com eles”, relata.
Ainda de acordo com Aline, a população precisa se unir para combater o problema da dengue. “Eu tento me proteger da maneira que posso, usando roupa de manga cumprida e repelente. Mas, nós sabemos que a conscientização tem que ser de todos. Não adianta eu me precaver em casa e os demais não”, afirma.
Insatisfeito com a atual situação nas imediações do ribeirão, o aposentado Adão de Sousa ressalta que os moradores esperam que o local volte a ser como antes. “Nós queremos que desinfetem, rocem e limpem aqui. Para nós é importante a saúde”, completa.
Moradores temem aparecimento de mosquitos em ribeirão de Tatuí (Fotos: Reprodução/TV TEM)
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