Mulher aguentou violência doméstica por dois anos (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM) |
Intolerância é a 1ª causa: 'São discussões, vingança', explica promotor.
Do G1- Levantamento do Ministério Público (MP) em Tatuí aponta que a violência doméstica é a segunda principal causa de crimes contra a vida na cidade, correspondendo a 27,9% de todos os homicídios e tentativas de homicídio que aconteceram de 2010 a 2015. A violência em casa está à frente até de homicídios e tentativas causados pelo tráfico de entorpecentes, como dívidas de drogas, que chega a 16,7%.
Em último está embriaguez ao volante, com 3,4%, e em primeiro lugar da lista está a intolerância, com 52% do total, informa o promotor de Justiça Carlos Eduardo Pozzi. “Esse levantamento revela que a grande motivação de crimes violentos na cidade de Tatuí é gerada pela intolerância. A intolerância pura e simples, a intolerância gerada por vingança, discussões”, explica.
Histórias de vítimas
A dona de casa Maria Cleide de Souza Milanasi passou 17 anos em um relacionamento em que era vítima de violência doméstica. Ela registrava boletins de ocorrência, mas retirava a queixa por pressão do ex-companheiro e por medo que ele agredisse os filhos. Segundo ela, só se livrou da situação há dois anos, quando os filhos cresceram.
“Eu acho que todas as mulheres que sofrem com esse tipo de violência devem denunciar, não ter medo. Se eu tivesse feito isso antes, isso teria acabado há muito tempo. Então denuncie, porque eles têm que pagar pelo que fizeram”, alerta a dona de casa.
Outra mulher, que preferiu não se identificar, diz que o companheiro fazia ameaças e só passou a agredi-la quando teve certeza que não seria denunciado. Por medo, ela aguentou a situação por dois anos. “Primeiro há uma violência psicológica, ele tira toda sua autoestima. E é com isso que ele te ameaça, quando você vê, está presa dentro de uma teia que não consegue sair”, desabafa a mulher.
Campanhas para incentivar denúncias e impedir novos registros vêm sendo divulgados pela Procuradoria Geral de Justiça. Com o tema ‘Quem se dá bem com a gente, se dá bem na vida’, a Procuradoria de São Paulo ensina crianças nas escolas a conviverem com as diferenças e serem tolerantes.
Para o promotor Pozzi, a ação realizada na capital pode ser usada na região para ajudar a diminuir alguns crimes. “As crianças como agentes difusores de um novo pensamento, podem criar uma nova cultura e assim evitar a violência e os crimes violentos como um todo”, conclui.
Em último está embriaguez ao volante, com 3,4%, e em primeiro lugar da lista está a intolerância, com 52% do total, informa o promotor de Justiça Carlos Eduardo Pozzi. “Esse levantamento revela que a grande motivação de crimes violentos na cidade de Tatuí é gerada pela intolerância. A intolerância pura e simples, a intolerância gerada por vingança, discussões”, explica.
Histórias de vítimas
A dona de casa Maria Cleide de Souza Milanasi passou 17 anos em um relacionamento em que era vítima de violência doméstica. Ela registrava boletins de ocorrência, mas retirava a queixa por pressão do ex-companheiro e por medo que ele agredisse os filhos. Segundo ela, só se livrou da situação há dois anos, quando os filhos cresceram.
“Eu acho que todas as mulheres que sofrem com esse tipo de violência devem denunciar, não ter medo. Se eu tivesse feito isso antes, isso teria acabado há muito tempo. Então denuncie, porque eles têm que pagar pelo que fizeram”, alerta a dona de casa.
Outra mulher, que preferiu não se identificar, diz que o companheiro fazia ameaças e só passou a agredi-la quando teve certeza que não seria denunciado. Por medo, ela aguentou a situação por dois anos. “Primeiro há uma violência psicológica, ele tira toda sua autoestima. E é com isso que ele te ameaça, quando você vê, está presa dentro de uma teia que não consegue sair”, desabafa a mulher.
Campanhas para incentivar denúncias e impedir novos registros vêm sendo divulgados pela Procuradoria Geral de Justiça. Com o tema ‘Quem se dá bem com a gente, se dá bem na vida’, a Procuradoria de São Paulo ensina crianças nas escolas a conviverem com as diferenças e serem tolerantes.
Para o promotor Pozzi, a ação realizada na capital pode ser usada na região para ajudar a diminuir alguns crimes. “As crianças como agentes difusores de um novo pensamento, podem criar uma nova cultura e assim evitar a violência e os crimes violentos como um todo”, conclui.
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