Além de buracos, falta acostamento em rodovia estadual (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM) |
DER alega que projeto está em fase final e que obras começam em 2016.
Do G1- A Rodovia Gladys Bernardes Minhoto (SP-129), que liga Tatuí a Boituva, acumula buracos em 29 quilômetros de pista. Há ainda falta de acostamento e sinalização em alguns trechos e o asfalto parece borracha devido a ondulações, reclamam motoristas. “Eles empurram a duplicação, mas que não sei quando vai sair, e é uma desculpa a mais. Porque falam que vai duplicar, mas não mexem com acostamento, com manutenção e a gente fica à mercê", lamenta o empresário Doédes de Camargo.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) alega que o projeto para duplicação está em fase final de elaboração. E que o início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2016. O investimento deve ser de aproximadamente R$ 149 milhões, afirma o órgão. Segundo o DER, em 2013 a rodovia recebeu serviços de recapeamento da pista, pavimentação dos acostamentos e melhorias no sistema de drenagem e sinalização em 12 quilômetros.
'Duplicação é desculpa a mais', reclama morador sobre pista (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM) |
Mas para o empresário Doédes de Camargo, os trabalhos não foram suficientes para diminuir o risco de acidentes ou a dificuldade em trafegar pelo local. “Na frente da minha propriedade já vi gente morrer, várias batidas. É mal sinalizado, aqui no quilômetro 17 tem uma saída de veículos constante.”
O desempregado Eliseu Pessoa dá um dos motivos de risco de acidentes na via: “Não tem acostamento, pode acontecer do pedestre estar andando no canto da pista e ao desviar com o carro invadir a outra faixa. É muito perigoso porque caminhões também invadem faixas ao tentar desviar de buraco, ondulação”, explica.
O fluxo na pista é intenso já que a via corta a zona industrial de Boituva. Segundo o DER, por mês mais de 90 mil veículos passam pelo local, média de 3 mil por dia. Com a união dos fatores grande movimentação e mal estado, a pista se torna uma preocupação. “Já vi capotamento, batida, tudo. Fico preocupado, porque estou todos os dias passando por aqui e vendo acidentes”, conta o pedreiro Murilo Cavalcante.
O pedreiro Márcio de Souza depende da bicicleta para trabalhar. Se para quem está de carro ou moto já é necessário atenção, para ele mais ainda. “Como o acostamento está ruim sou obrigado a pegar um pouco de pista. Só que como é perigoso às vezes evito, desço da bicicleta e vou a pé. Mas perigoso é sempre”, conclui.
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