Do G1- A dívida de R$ 18 milhões da Santa Casa de Tatuí fez com que a prefeitura chamasse a empresa São Bento Saúde para gerenciar a entidade junto com o Executivo e ainda com a direção do hospital. O convênio de gestão compartilhada foi assinado por representantes das partes nesta sexta-feira (17). A partir de segunda-feira (20) o acordo começa a valer.
Os débitos são acumulados há anos pela diferença entre o que a entidade recebe e gasta, afirma o diretor tesoureiro da Santa Casa, João Prior. Nesta quinta-feira (16), a instituição realizou uma entrevista coletiva para explicar sobre a crise e o cancelamento das cirurgias eletivas (para tratamento médico, quando não há riscos de morte ou dor intensa). “Só neste ano as dívidas chegam a R$ 2,5 milhões, sendo que desde maio a situação piorou e o déficit é de R$ 560 mil mensais”, explica Prior.
Para a provedora da Santa Casa, Nanete Vali de Lima, o acordo de divisão de gestão traz alívio, mas não quer dizer que o trabalho foi transferido. Ela acredita que, com a nova medida, a crise pode ser encerrada. "Temos uma perspectiva melhor para a Santa Casa, porque do jeito que está é difícil."
E o administrador da empresa São Bento Saúde, Frei Bento Aguiar, conta que a situação pode ser revertida, mas que isso levaria algum tempo, no mínimo dois anos. Segundo ele, a empresa já solucionou crises piores do que a que se instaurou em Tatuí. "Hoje temos uma receita de R$ 1,8 milhão por mês e dá para fazer muita coisa na Saúde. É com esse recurso que iremos sobreviver e reverter a situação da Santa Casa."
As dificuldades nos hospital vêm antes do cancelamento das cirurgias eletivas. Desde fevereiro, a falta de medicamentos, equipamentos e até de máquinas de lavar roupas são reclamações frequentes dos funcionários da unidade.
O prefeito da cidade, José Manoel Correa Coelho (PMDB) acredita que a experiência da empresa que vai assumir o trabalho ajudará a profissionalizar a gestão do hospital. "Não existe milagre, a empresa não vai chegar na segunda-feira e revolucionar o hospital, isso porque não existe receita nova. A empresa vai verificar a situação do hospital, ver onde poderá ser feito economia e normalizar o atendimento aos poucos", afirma.
Para tentar superar o déficit enfrentado pela Santa Casa, a entidade ainda não pode contar com ajuda financeira dos governos federal ou estadual porque não foram pagos impostos trabalhistas como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o que resultou na falta da Certidão Negativa de Débitos (CND). “A Santa Casa não pode oferecer o atendimento adequado à população porque está devendo ao mesmo governo que é responsável pela saúde da população”, comenta Prior.
Os débitos são acumulados há anos pela diferença entre o que a entidade recebe e gasta, afirma o diretor tesoureiro da Santa Casa, João Prior. Nesta quinta-feira (16), a instituição realizou uma entrevista coletiva para explicar sobre a crise e o cancelamento das cirurgias eletivas (para tratamento médico, quando não há riscos de morte ou dor intensa). “Só neste ano as dívidas chegam a R$ 2,5 milhões, sendo que desde maio a situação piorou e o déficit é de R$ 560 mil mensais”, explica Prior.
Para a provedora da Santa Casa, Nanete Vali de Lima, o acordo de divisão de gestão traz alívio, mas não quer dizer que o trabalho foi transferido. Ela acredita que, com a nova medida, a crise pode ser encerrada. "Temos uma perspectiva melhor para a Santa Casa, porque do jeito que está é difícil."
E o administrador da empresa São Bento Saúde, Frei Bento Aguiar, conta que a situação pode ser revertida, mas que isso levaria algum tempo, no mínimo dois anos. Segundo ele, a empresa já solucionou crises piores do que a que se instaurou em Tatuí. "Hoje temos uma receita de R$ 1,8 milhão por mês e dá para fazer muita coisa na Saúde. É com esse recurso que iremos sobreviver e reverter a situação da Santa Casa."
As dificuldades nos hospital vêm antes do cancelamento das cirurgias eletivas. Desde fevereiro, a falta de medicamentos, equipamentos e até de máquinas de lavar roupas são reclamações frequentes dos funcionários da unidade.
O prefeito da cidade, José Manoel Correa Coelho (PMDB) acredita que a experiência da empresa que vai assumir o trabalho ajudará a profissionalizar a gestão do hospital. "Não existe milagre, a empresa não vai chegar na segunda-feira e revolucionar o hospital, isso porque não existe receita nova. A empresa vai verificar a situação do hospital, ver onde poderá ser feito economia e normalizar o atendimento aos poucos", afirma.
Para tentar superar o déficit enfrentado pela Santa Casa, a entidade ainda não pode contar com ajuda financeira dos governos federal ou estadual porque não foram pagos impostos trabalhistas como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o que resultou na falta da Certidão Negativa de Débitos (CND). “A Santa Casa não pode oferecer o atendimento adequado à população porque está devendo ao mesmo governo que é responsável pela saúde da população”, comenta Prior.
(Foto: Reprodução TV Tem)
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