Do G1 - O preço de um anti-inflamatório pode ter uma diferença de até R$ 12 nas farmácias, segundo pesquisa feita pela TV TEM em Tatuí. A reportagem analisou o valor do mesmo produto em quatro comércios da cidade e viu que era possível encontrá-lo com custos de R$ 20,30 e de até R$ 32,58.
Uma pesquisa do Procon revelou que em São Paulo (SP), o preço de um único remédio chega a variar até 976%. Isso quer dizer que o mesmo medicamento pode sair por R$ 9,69 e até R$ 0,90 em outro comércio da capital. Só descobre isso quem pesquisa. "A gente vai atrás de genéricos, às vezes de medicamento similar, para ver que preço está melhor", diz a aposentada Donildes Flores.
O farmacêutico Sérgio Graziano explica que tanta diferença existe por causa de uma negociação com os laboratórios e termina no balcão. "Vem os clientes e a gente dá o desconto necessário para poder fazer a venda. O preço do medicamento, normalmente, é tabelado. O que varia mesmo é o desconto da farmácia", revela Graziano.
Para o coordenador do Procon Adilson Diniz Vaz, descontos e promoções são permitidos, mas é preciso ficar atento para que ambos não infrinjam o Código de Defesa do Consumidor, principalmente para vendas em maiores quantidades. "Pode acontecer do médico pedir, por exemplo, 30 comprimidos, e chegar lá e a farmácia querer te vender 60 pela metade do preço. Vai do cliente aceitar isso ou não, mas a farmácia tem que vender os 30 comprimidos pelo preço que é determinado", diz Vaz.
Para garantir vantagens na compra de um item que compromete tanto a renda do brasileiro, pesquisar ainda é a palavra de ordem.
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