Do G1 - Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que apenas 7,8% dos jovens brasileiros fazem ensino profissionalizante enquanto estão no ensino médio. Ainda segundo os dados do levantamento, 65% das empresas brasileiras indicam falta de qualificação profissional. Empreendedores de Tatuí creem que a maior dificuldade está em achar candidatos com domínio em outro idioma.
A dona de uma escola de idiomas na cidade, Marilda Ribeiro Rosa, conta que foi muito complicado encontrar alguém capacitado para ser professor no estabelecimento. Contudo, ela diz que observa os alunos que têm potencial para poder lapidar o novo profissional. “Quando detecto alguém com futuro e interesse, auxílío no crescimento da pessoa dentro desta área”, afirma.
Conforme dados da CNI, 49% das empresas reclamam das despesas e trabalho que têm para capacitar a mão de obra. De acordo com a coordenadora do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem) Sandra Cecyn Bertrami, quanto mais cedo os jovens se interessarem por buscar um curso profissionalizante, melhor serão os resultados no futuro. “Desde os 14 anos a pessoa já está pronta para buscar um caminho e ir experimentando uma área para saber o que realmente quer”, destaca.
Para o consultor de negócios do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), é importante interagir com o segmento pretendido. “A grande dificuldade das pessoas é a interação com a atividade. Nem sempre o fato de ter um parente trabalhando no ramo significa que eu terei um futuro em determinada área”, ressalta.
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