Foto: reprodução TV TEM |
Do G1 Itapetininga e Região - A interdição dos dois acessos principais para quem vem pela Raposo Tavares (SP-270) a Itapetininga (SP) elevou em 10 quilômetros o trajeto das linhas do transporte intermunicipal. Alguns usuários do sistema coletivo têm reclamado da demora para chegar à rodoviária, que fica na área central do município. Obras nas duas vias ainda não têm prazo para terminar, diz Executivo.
O desabamento de parte da Avenida Salvador de Oliveira Leme, no dia 11 de março, e a queda da ponte na Rua Pedro Voss, que liga o bairro Jardim Fogaça ao Centro e à Vila Nova Itapetininga, tem prejudicado o fluxo de veículos no município devido às interdições.
Por conta das consultas médicas, realizadas mensalmente em Sorocaba (SP), a dona de casa Maria Aparecida Vieira teme que depois do fechamento das vias não consiga mais chegar a tempo de ser atendida. “Fica ruim, vai demorar mais para chegar lá e a gente tem horário marcado com o médico”, fala.
A costureira Maria Elza Frigieri, que vive em Ponta Grossa (PR), veio visitar a mãe e se disse insatisfeita com a mudança na rota. “Fica mais difícil, tem que apressar a volta porque é mais demorado para chegar”, relata.
Uma das empresas de ônibus que executam trabalhos na cidade decidiu disponibilizar um micro-ônibus para transportar os passageiros até um ponto de parada, mas antes na rodoviária, segundo a reportagem da TV TEM. A ideia é economizar tempo, informou a companhia.
Com o bloqueio, o tráfego ficou mais pesado no interior do município e as empresas também sofrem prejuízos já que o custo operacional é maior, justifica o encarregado Rogério Gimenez. “Aumentou o gasto com o combustível”, explica.
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