Outros 9 municípios estão em alerta, segundo dados do Mistério da Saúde.
Índice leva em consideração a percentagem de casas visitadas com larvas.
Do G1 Itapetininga e Região - Cinco cidades da região de Itapetininga (SP) correm risco de epidemia de dengue, de acordo com o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nesta quinta-feira (12) pelo Ministério da Saúde. São elas: Conchas (5,5%), Itararé (5,5%), São Miguel Arcanjo (4,9%), Capão Bonito (4,5%) e Taquarituba (4,3%). Outros nove municípios da área estão em situação de alerta. O índice utilizado leva em consideração a percentagem de casas visitadas com larvas do mosquito Aedes aegypti.
Estas localidades fazem parte das 340 qu eestão na mesma situação de risco no país. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, revela ainda que outras 627 cidades do Brasil possuem índice satisfatório. No total, 1.844 municípios brasileiros realizaram o levantamento, entre janeiro e fevereiro deste ano, um aumento de 26,38% em relação aos participantes de 2014. No ano passado, 1.459 municípios fizeram a pesquisa no mesmo período do ano.
O LIRAa é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue e chikungunya. O levantamento identifica bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor das doenças e os tipos de recipientes com água parada, que servem de criadouros.
Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito; e satisfatório quando o índice está abaixo de 1% de residências com larvas do mosquito.
Estado de alerta
Os municípios da região de Itapetininga em estado de alerta são: Angatuba (2,6%); Avaré (2); Buri (3,5%); Cesário Lange (2,3%); Itapetininga (1,3%); Itapeva (2,8%); Jumirim (2,3%); Manduri (3%); e Quadra (1,9%), segundo o Ministério da Saúde. O Ministério da Saúde registrou, até 7 de março, 224,1 mil casos de dengue no país. O aumento é de 162%, comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 85,4 mil casos.
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