terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Tatuí registra queda no número de mortes violentas em 2014

Nenhum latrocínio foi registrado no ano passado – Roubos de veículos também caíram

Tatuí manteve em 2014 a tendência de queda no número de assassinatos. Os dados da Secretaria de Segurança Pública e da Delegacia de Polícia local levam em conta a relação entre homicídios e latrocínios – quando o roubo é seguido de morte. 

Em 2012, foram 13 mortes violentas. No ano seguinte, em 2013, foram nove homicídios, sendo cinco latrocínios. Já em 2014, a cidade teve oito assassinatos e nenhum latrocínio. Graças a esse resultado, Tatuí deixou de figurar na chamada “zona epidêmica de criminalidade”. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a cidades que tem mais de 10 homicídios para cada 100 mil habitantes são consideradas como “áreas de epidemia”.

O secretário de Governo, Segurança Pública e Transportes, Onofre Machado da Silva Junior, lembrou que é preciso aprofundar a análise dos dados para obter o quadro real dos índices de segurança. A maioria dos homicídios acontece com motivação passional, enquanto os latrocínios estão diretamente associados ao aumento da criminalidade, pois estão diretamente ligados ao roubo. “Não há políticas relacionadas à segurança pública que possam impedir, por exemplo, um crime originado de uma briga de casal, ou mesmo de uma desinteligência no trânsito. Mas, o trabalho conjunto entre as forças policiais e novos investimentos podem sim impedir o homicídio associado ao roubo”, explicou. 

Outros indicadores de violência também tiveram redução em 2014, se comparados há anos anteriores. Em especial, nos chamados crimes patrimoniais, como dos roubos de veículos. Em 2012, foram 40 veículos roubados; em 2013, 41, e no ano passado, esse número caiu para 34, 20% a menos. 

O prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, destacou o reequipamento da Guarda Civil Municipal como ponto fundamental para recuperação dos índices em apenas dois anos. Lembrou investimentos decisivos como os novos veículos, armas, equipamentos, coletes, uniformes, cães para trabalho de busca a entorpecentes, além da capacitação e valorização da tropa. “É preciso também destacar o bom relacionamento e a integração entre a Polícia Militar e Civil que vem se refletindo em benefícios à segurança. Os números estão ai para comprovar”, finalizou.

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