quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

FREDi pretende faturar R$ 300 milhões com polo industrial em Tatuí

LOGÍSTICA - A FREDi Desenvolvimento Imobiliário, empresa do Grupo von IHERING, lança o Polo Industrial de Tatuí, empreendimento que pretende atrair mais de 50 indústrias para o município. A perspectiva da empresa é faturar R$ 300 milhões em valor geral de venda (VGV) nos próximos cinco anos. O foco do projeto é atrair indústrias da região metropolitana de São Paulo: a diferença de custo dos terrenos chega a ser de quase 20 vezes.

O projeto tem apoio da Prefeitura de Tatuí, que concede incentivos fiscais como isenção de ISS e IPTU pelo prazo de dez anos para as empresas que se instalarem no polo, e será desenvolvido em duas fases. Na primeira, serão ofertados 45 lotes de tamanhos variados – com entre 2.850 m² e 500 mil m². Já a segunda fase, que deve ser lançada no segundo semestre de 2015, incluirá 100 lotes de mil m² voltados à implantação de varejistas e fornecedores para indústrias instaladas na região. No total, a FREDi está investindo cerca de R$ 30 milhões nos loteamentos, que somam um total de 3 milhões m².

Na contramão da maioria dos segmentos econômicos em relação a 2015, o grupo entende que um momento como o atual, de baixo crescimento, é positivo para o projeto. “Este é o momento de as indústrias repensarem seus custos”, justifica o presidente da empresa, Frederico Azevedo.

No caso das empresas instaladas em São Paulo, em particular, fatores como as crescentes limitações de tráfego (rodízio de caminhões), perspectiva de aumento do IPTU e grande valorização de terrenos devido à aprovação do Plano Diretor do município tornam a mudança mais atrativa. “Estamos negociando com uma empresa do setor de embalagem, cujas instalações estão próximas à estação Oratório do Metrô. Hoje, seu terreno vale mais que a empresa. Você acha que isso faz sentido?”, avalia Azevedo.

O executivo também está otimista em relação ao segmento de BTS, built do suit – operação em que a construção de um determinado imóvel é feita sob medida para um futuro locatário que, por sua vez, se compromete a alugar o imóvel depois de pronto. O formato normalmente tem taxas inferiores às cobradas no caso de locação convencional – segmento em que construtoras e investidores em galpões imobiliários estão com dificuldades em fechar contratos com bons inquilinos.

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