Em entrevista ao G1, nesta sexta-feira (5), uma mãe que não quis se identificar afirma que o caso foi descoberto apenas durante a semana, quando os alunos contaram aos pais. Temendo algum mal à saúde do filho, a mulher procurou uma clínica particular para examiná-lo. Ele passa bem.
“A direção da escola disse aos pais que só ia tomar uma atitude se algum aluno passasse mal até 30 dias. Mas, não pude ficar esperando se iria acontecer alguma coisa. Além de mim, outros pais também foram a médicos particulares.”
A médica Lucia Maciel Aguiar já atendeu três crianças alunas da creche. Diz que todas estavam bem, mas explica que os riscos do roedor morto dentro da caixa d’água são muitos.
“A doença mais grave envolvendo o roedor é a leptospirose, mal causado pela urina do rato que afeta o rim e pode causar até óbito. Mas, além disso, o animal em decomposição dentro da caixa d’água poderia causar nas crianças uma infecção gastrointestinal, com vômitos e diarreia. Essa água era usada tanto para beber como fazer a merenda das crianças, então foi um grande risco”, afirma.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo confirmou o caso e informou que o abastecimento foi prontamente interrompido e galões de água mineral foram disponibilizados aos alunos, professores e funcionários. Ainda de acordo com a secretaria, a caixa d´água foi esgotada, limpa e higienizada.
Ainda segundo a secretaria, a caixa d´água fica localizada dentro da escola, na laje. Ela estava devidamente tampada. Havia, porém, uma fresta por onde o animal pode ter entrado. A secretaria ressalta que a manutenção é realizada periodicamente a cada seis meses. Afirma ainda que os pais foram informados sobre o incidente e que a direção da unidade também contatou a Vigilância Sanitária.
(Foto: Arquivo Pessoal/ Internauta)
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