A entrega da UPA estava prevista para o fim deste ano, porém, falta pouco mais de um mês para 2014 terminar e o prédio está longe de ser concluído.
O vigilante Clóvis Benedito Prodoxi sofre com pressão alta e sempre precisa de atendimento médico, lamenta o atraso. Ele diz que há seis meses não vê trabalhadores no local: “Precisamos dessa obra, para termos um bom atendimento na área da saúde e também para desafogar o pronto socorro central. Vemos tudo parado e muito descaso do poder público.”
A aposentada Márcia Beltrame Rocha também sofre com a paralização das obras: “Tudo está parado. Olho o prédio através da minha casa e sinto tristeza. Nenhum funcionário trabalha ali faz tempo.”
As Unidades de Pronto Atendimento fazem parte da política nacional do Ministério da Saúde e foram lançadas em 2003. Nos municípios que já funcionam, elas atendem 24 horas todos os dias da semana e ajudam o sistema de urgência e emergência, em casos como derrame, cortes e fraturas, deixando os problemas mais graves para os hospitais.
O presidente do Conselho de Bairros de Tatuí (Cobat) Antônio de Pádua Oliveira, diz que a saúde do município tem muitos problemas e que a Unidade de Atendimento ajudaria a diminuir o movimento no pronto socorro da cidade. “Essa paralização se torna muito prejudicial e todos esperam uma assistência médica condizente com a população que temos”, afirma Antônio.
O secretário de Infraestrutura de Tatuí, Nilton Raposo, diz que até o fim de 2015 a UPA estará funcionando. O projeto teria passado por adequação e um processo na justiça atrasou a obra. “A população entrou na Justiça contra a construção naquele local, pois alegavam que ali era uma área residencial e não poderia ser feita a UPA. Essa questão já foi resolvida pela Justiça, que aprovou a construção da unidade de atendimento. A obra está em andamento e 55% do prédio está concluído”, conclui o secretário.
(Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)
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