Do G1 - Uma infestação de pernilongos na região central de Tatuí está incomodando moradores. Conforme reportagem da TV TEM, nas casas, ruas e até em uma escola os pequenos mosquitos causam muitos transtornos. O inseto costuma a se reproduzir no verão, mas o calor dos últimos dias fez com que a reprodução fosse adiada para a primavera.
Nas salas de aula do Nebam os estudantes dividem espaço com os pernilongos. A diretora da escola, Andreza Almeida, acredita que uma solução caseira ameniza o problema: uma mistura de álcool com cravos que ela espirra nas classes. “Os pernilongos, além de picar, estavam incomodando pela gradne quantidade. A gente até brincava dizendo para tomar cuidado para não engolir. Então foi uma alternativa que achei para usar, pois não posso usar inseticida”, conta.
O ciclo reprodutivo do inseto ocorre rapidamente e a fêmea chega a pôr 200 ovos de uma vez. A picada não faz mal a saúde, de acordo com o Centro de Controle de Zoonozes. Mesmo não fazendo mal, as picadas atrapalham o sono de muita gente, garante o estudante Igor Airton Barbosa, de 11 anos. “O pernilongo vem e começa a picar a perna. Aí tenho que cobrir a perna e eles vêm na cabeça. O único jeito é passar calor dormindo debaixo das cobertas”, comenta.
O setor de zoonozes da prefeitura faz a pulverização com inseticidas nos locais mais críticos, onde a incidência do mosquito é maior como as áreas ribeirinhas e próximo a lagoas. Mas o fumacê, como também é chamado, elimina apenas os pernilongos adultos.
Segundo o visitador sanitário Samuel Gimenez, as condições climáticas dos últimos meses tornaram o ambiente propício para o desenvolvimento do mosquito. “O ciclo reprodutivo do mosquito é de 7 a 10 dias. Nossas ações não são frequentes assim. Em face dessa distância entre as ações e a rapidez da proliferação dos pernilongos. Torna-se um pouco difícil o combate e até o extermínio do pernilongo”, afirma.
Reflexo na economia - O incômodo causado pelos pernilongos influenciou as vendas nos supermercados de Tatuí. É que a saída dos inseticidas cresceu muito nos últimos três meses.
Em um comércio da cidade, por exemplo, as vendas de inseticidas cresceram 422% de julho a setembro. De 2,5 mil tubos de inseticida para quase 13 mil. Algumas marcas chegaram a faltar nas prateleiras tamanha a procura. A gerência teve de recorrer a central de distribuição e reforçar os estoques. “Uma loucura. Nesses últimos três meses a venda cresceu bastante e nós até fizemos um pedido maior. Está difícil, até levei alguns frascos para casa porque a quantidade de pernilongos é muito grande”, revela o subgerente Alexandre Moreira.
O produto que antes era dispensável na lista de compras de muitas famílias agora se tornou essencial. Os preços variam de R$ 2,99 a R$ 22,99. Na casa do segurança Moisés Rasquinho não pode faltar. “Tenho que estar sempre jogando inseticida para dormir, senão não durmo”, diz.
E a procura pelos repelentes também é grande. Uma farmácia da cidade vendeu no último mês 20% mais desses produtos. Os consumidores estão procurando até os medicamentos para alergia a picadas de mosquito, revela o farmacêutico Felipe Vila Nova. “Principalmente as crianças sofrem com as picadas. Está sendo complicado para a população de Tatuí.”
Dicas de especialista - Em entrevista a TV TEM, a especialista em alergia Camila Nunes Cardoso Sora salienta que a mistura de álcool e cravo utilizada como repelente pela diretora de uma escola de Tatuí, não é comprovada cientificamente. “Tanto o álcool como o cravo ainda não existem comprovações cientificas em que eles repelem os insetos. Já a planta citronela é um repelente natural e é bastante incentivada para pacientes que são alérgicos às picadas de alguns insetos, como abelhas, formigas e vespas”, afirma.
Camila Sora indica ainda outras maneiras de repelir os insetos: “Podemos usar meio de barreiras, como telas de proteção nas janelas. Também pode-se evitar a exposição em horários de picos dos insetos, que é o fim da tarde e o começo da manhã. Pode-se usar também alguns tipos de repelentes seguindo a orientação da quantidade a ser usada”, completa.
Nas salas de aula do Nebam os estudantes dividem espaço com os pernilongos. A diretora da escola, Andreza Almeida, acredita que uma solução caseira ameniza o problema: uma mistura de álcool com cravos que ela espirra nas classes. “Os pernilongos, além de picar, estavam incomodando pela gradne quantidade. A gente até brincava dizendo para tomar cuidado para não engolir. Então foi uma alternativa que achei para usar, pois não posso usar inseticida”, conta.
O ciclo reprodutivo do inseto ocorre rapidamente e a fêmea chega a pôr 200 ovos de uma vez. A picada não faz mal a saúde, de acordo com o Centro de Controle de Zoonozes. Mesmo não fazendo mal, as picadas atrapalham o sono de muita gente, garante o estudante Igor Airton Barbosa, de 11 anos. “O pernilongo vem e começa a picar a perna. Aí tenho que cobrir a perna e eles vêm na cabeça. O único jeito é passar calor dormindo debaixo das cobertas”, comenta.
O setor de zoonozes da prefeitura faz a pulverização com inseticidas nos locais mais críticos, onde a incidência do mosquito é maior como as áreas ribeirinhas e próximo a lagoas. Mas o fumacê, como também é chamado, elimina apenas os pernilongos adultos.
Segundo o visitador sanitário Samuel Gimenez, as condições climáticas dos últimos meses tornaram o ambiente propício para o desenvolvimento do mosquito. “O ciclo reprodutivo do mosquito é de 7 a 10 dias. Nossas ações não são frequentes assim. Em face dessa distância entre as ações e a rapidez da proliferação dos pernilongos. Torna-se um pouco difícil o combate e até o extermínio do pernilongo”, afirma.
Reflexo na economia - O incômodo causado pelos pernilongos influenciou as vendas nos supermercados de Tatuí. É que a saída dos inseticidas cresceu muito nos últimos três meses.
Em um comércio da cidade, por exemplo, as vendas de inseticidas cresceram 422% de julho a setembro. De 2,5 mil tubos de inseticida para quase 13 mil. Algumas marcas chegaram a faltar nas prateleiras tamanha a procura. A gerência teve de recorrer a central de distribuição e reforçar os estoques. “Uma loucura. Nesses últimos três meses a venda cresceu bastante e nós até fizemos um pedido maior. Está difícil, até levei alguns frascos para casa porque a quantidade de pernilongos é muito grande”, revela o subgerente Alexandre Moreira.
O produto que antes era dispensável na lista de compras de muitas famílias agora se tornou essencial. Os preços variam de R$ 2,99 a R$ 22,99. Na casa do segurança Moisés Rasquinho não pode faltar. “Tenho que estar sempre jogando inseticida para dormir, senão não durmo”, diz.
E a procura pelos repelentes também é grande. Uma farmácia da cidade vendeu no último mês 20% mais desses produtos. Os consumidores estão procurando até os medicamentos para alergia a picadas de mosquito, revela o farmacêutico Felipe Vila Nova. “Principalmente as crianças sofrem com as picadas. Está sendo complicado para a população de Tatuí.”
Dicas de especialista - Em entrevista a TV TEM, a especialista em alergia Camila Nunes Cardoso Sora salienta que a mistura de álcool e cravo utilizada como repelente pela diretora de uma escola de Tatuí, não é comprovada cientificamente. “Tanto o álcool como o cravo ainda não existem comprovações cientificas em que eles repelem os insetos. Já a planta citronela é um repelente natural e é bastante incentivada para pacientes que são alérgicos às picadas de alguns insetos, como abelhas, formigas e vespas”, afirma.
Camila Sora indica ainda outras maneiras de repelir os insetos: “Podemos usar meio de barreiras, como telas de proteção nas janelas. Também pode-se evitar a exposição em horários de picos dos insetos, que é o fim da tarde e o começo da manhã. Pode-se usar também alguns tipos de repelentes seguindo a orientação da quantidade a ser usada”, completa.
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