Pilotos fazem mesmo caminho feito na na década de 1930 pelo CAN.
Grupo já passou por Itapetininga, Itapeva e termina aventura em Tatuí.
Do G1 - Um grupo de 15 amigos pilotos está refazendo uma rota que era feita na década de 1930 pelo Correio Aéreo Nacional (CAN). O resgate dessa história é feita a bordo de aviões da década de 40 e 50. A equipe, que começou a viagem em São Paulo, passou pela região de Itapetininga (SP) e termina a aventura neste domingo (3) em Tatuí (SP).
Grupo já passou por Itapetininga, Itapeva e termina aventura em Tatuí.
Do G1 - Um grupo de 15 amigos pilotos está refazendo uma rota que era feita na década de 1930 pelo Correio Aéreo Nacional (CAN). O resgate dessa história é feita a bordo de aviões da década de 40 e 50. A equipe, que começou a viagem em São Paulo, passou pela região de Itapetininga (SP) e termina a aventura neste domingo (3) em Tatuí (SP).
Um dos aviões usados pelo grupo é um Aeronca de 1946 (Foto: Reprodução/ TV TEM)
Ao todo, o grupo vai viajar mais de 400 quilômetros, desembarcando em municípios onde o correio parava pra entrega de cartas. Assim que desembarcam em Itapetininga, um dos tripulantes levou um malote original de 1931 usado pelos pilotos da época e faz a entrega simbólica de uma carta. O responsável pela entrega, o escritor Cosme Degenar Drumond, conta que a função do correio aéreo vai além da entrega de correspondências. “O CAN presta relevantes serviços à população carente e isolada do Brasil. Então nós resolvemos homenagear o Correio Aéreo Nacional por todo esse legado que dá ao país. Hoje em dia o CAN faz diversos serviços, como por exemplo, oferecer assistência médica, distribuir medicamentos, alimentos, levar médicos para atender a população”, explica.
O piloto de Itapetininga que recebeu a simbólica carta, Euclides Brosch, diz que já pilotava na época em que o CAN atuava de norte a sul do Brasil. Ele afirma ainda que havia encontrados alguns colegas do correio algumas vezes durante viagens. “Eles participavam também da aviação comercial, sendo examinadores nossos. Eles nos faziam exames para mantermos nossa habilitação em dia. Eu vi e conheço o trabalho deles”, conta.
Da partida em São Paulo, o grupo passou por Sorocaba (SP), chegou em Itapetininga (SP) e partiu para Itapeva (SP), todos pontos de entregas de cartas e encomendas. Essa foi uma das primeiras rotas montadas pelo CAN. Para o empresário José Augusto Morelli, devido a tecnologia da época, os pilotos do correio são considerados exemplo para a geração atual. “Hoje voar, em comparação com o que eles faziam é uma covardia. Nós temos tudo o que facilita, desde GPS a uma série de instrumentos de bordo. Eles não tinham nada e faziam a mesma coisa que fizemos. Então temos uma grande admiração por esses pilotos, eles são realmente heróis”, ressalta.
Com tantas indas e vindas, é necessário a checagem regular das aeronaves. Um dos participantes do grupo, o piloto Byron Marc Michellepis, conta que as vistorias são feitas em cada ponto de saída. “Em cada lugar que a gente para checamos o óleo, fazemos uma inspeção na aeronave e drenamos o tanque de combustível para ver se não tem água”, revela.
Para quem pilota há quase 50 anos, como é o caso do piloto Nelson Ponzoni, a viagem traz muitas recordações. “Nós testemunhamos que o CAN era muito importante para as populações, principalmente aos ribeirinhos na Amazônia. Eles levavam medicamentos, transportavam feridos. Foi uma época gloriosa da FAB [Força Aérea Brasileira] e do CAN por causa dessa função social”, completa.
Ao todo, o grupo vai viajar mais de 400 quilômetros, desembarcando em municípios onde o correio parava pra entrega de cartas. Assim que desembarcam em Itapetininga, um dos tripulantes levou um malote original de 1931 usado pelos pilotos da época e faz a entrega simbólica de uma carta. O responsável pela entrega, o escritor Cosme Degenar Drumond, conta que a função do correio aéreo vai além da entrega de correspondências. “O CAN presta relevantes serviços à população carente e isolada do Brasil. Então nós resolvemos homenagear o Correio Aéreo Nacional por todo esse legado que dá ao país. Hoje em dia o CAN faz diversos serviços, como por exemplo, oferecer assistência médica, distribuir medicamentos, alimentos, levar médicos para atender a população”, explica.
O piloto de Itapetininga que recebeu a simbólica carta, Euclides Brosch, diz que já pilotava na época em que o CAN atuava de norte a sul do Brasil. Ele afirma ainda que havia encontrados alguns colegas do correio algumas vezes durante viagens. “Eles participavam também da aviação comercial, sendo examinadores nossos. Eles nos faziam exames para mantermos nossa habilitação em dia. Eu vi e conheço o trabalho deles”, conta.
Da partida em São Paulo, o grupo passou por Sorocaba (SP), chegou em Itapetininga (SP) e partiu para Itapeva (SP), todos pontos de entregas de cartas e encomendas. Essa foi uma das primeiras rotas montadas pelo CAN. Para o empresário José Augusto Morelli, devido a tecnologia da época, os pilotos do correio são considerados exemplo para a geração atual. “Hoje voar, em comparação com o que eles faziam é uma covardia. Nós temos tudo o que facilita, desde GPS a uma série de instrumentos de bordo. Eles não tinham nada e faziam a mesma coisa que fizemos. Então temos uma grande admiração por esses pilotos, eles são realmente heróis”, ressalta.
Com tantas indas e vindas, é necessário a checagem regular das aeronaves. Um dos participantes do grupo, o piloto Byron Marc Michellepis, conta que as vistorias são feitas em cada ponto de saída. “Em cada lugar que a gente para checamos o óleo, fazemos uma inspeção na aeronave e drenamos o tanque de combustível para ver se não tem água”, revela.
Para quem pilota há quase 50 anos, como é o caso do piloto Nelson Ponzoni, a viagem traz muitas recordações. “Nós testemunhamos que o CAN era muito importante para as populações, principalmente aos ribeirinhos na Amazônia. Eles levavam medicamentos, transportavam feridos. Foi uma época gloriosa da FAB [Força Aérea Brasileira] e do CAN por causa dessa função social”, completa.
Grupo de amigos termina rota do CAN neste domingo (3), em Tatuí (Foto: Reprodução/ TV TEM)
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