Policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Boituva chegaram até a mulher no mesmo dia em que o corpo foi encontrado. Os investigadores perceberam marcas de sangue em uma plataforma de madeira próxima ao lago. Eles seguiram o rastro de sangue e chegaram até a residência dela.
Em depoimento, ela contou que mora com os pais, mas que a família não sabia da gravidez. Ela contou que há aproximadamente uma semana sentiu contrações durante a madrugada, por isso, foi até a beira do lago e fez o próprio parto.
À polícia, a mulher ainda disse que a criança nasceu rapidamente e caiu no chão. A mãe afirmou acreditar que a criança morreu porque bateu a cabeça. Ela então voltou para a casa, escondeu as roupas sujas de sangue no guarda-roupas e não contou que tinha tido o bebê. As roupas usadas no dia do parto foram encontradas nesta segunda-feira (14), pelos investigadores que consideram o caso esclarecido.
Ainda nesta segunda-feira (14), a mulher foi levado ao Instituto Médico Legal de Itapetininga onde passou por exames. Segundo a Polícia Civil, o legista constatou que a jovem apresenta sinais de parto recente. Amostras de sangue dela foram recolhidas e, por meio de DNA, será analisada juntamente com o DNA do bebê. A mulher ainda não foi detida, mas poderá responder criminalmente pela morte do bebê.
Entenda o caso
O corpo da menina recém-nascida estava às margens de um lago de um pesqueiro. O bebê foi encontrado por pescadores já em estado de decomposição. O pesqueiro fica na estrada vicinal Domingos Waldemar Bellucci, que liga Boituva a Tatuí.
O corpo da criança foi resgatado e levado para o Instituto Médico Legal de Itapetininga para passar por perícia. Apesar da suposta mãe ter sido identificada, o resultado do DNA não ficou pronto, portanto, a criança foi enterrada nesta segunda-feira como indigente.
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