A especialista diz ainda que a única forma de impedir o crescimento do número é a prevenção. Ela salienta o perigo de não descobrir a doença, já que a falta de um tratamento adequado pode causar ainda mais prejuízos à saúde. “As consequências mais graves são complicações cardio-vasculares, então quem é diabético tem mais risco de infarto, derrame, amputação, de doença renal, cegueira, então a prevenção e o diagnóstico precoce evitam que a doença cheguem as complicações mais sérias”, orienta.
Existem dois tipos de diabetes. O tipo 1 é mais frequente em crianças e jovens. Neste caso são necessárias injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em taxas normais, pois a produção do pâncreas não é suficiente. Já o tipo 2 normalmente ocorre em pessoas com mais de 40 anos. Neste tipo até existe a presença da substância porém a ação é dificultada pela obesidade. A doença pode trazer complicações ao coração e cérebro.
Mas mesmo a doença assustando, é possível ter uma vida saudável. Alguns hábitos podem ajudar a manter a doença em níveis aceitáveis como é o caso da professora Bianca Sbruzzi, moradora de Itapetininga. Ela descobriu que tinha diabetes tipo 1 aos dez anos de idade. Desde então precisou mudar a rotina. Há oito anos a jovem faz quatro aplicações da substância diariamente, além de medir com frequência a taxa de glicemia no sangue.
A alimentação também é diferente: produtos integrais, diets e frutas são frequentes nas refeições. “A alimentação precisa ser bem balanceada, tem quantias certas para comer. Tenho que procurar comer coisas mais leves ao longo do dia, e sempre comer pouco em poucas horas. Foi difícil no começo, porque era criança e tinha vontade de comer doces e coisas que não podiam, mas com o tempo fui me adaptando”, revela.
(Foto: Reprodução/ TV TEM)
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