De acordo com a Sabesp, o relatório de vistoria para identificar se obras feitas pela companhia no local eram o motivo do problema foi concluído na última sexta-feira (30). Na mesma data, equipes da Sabesp realizaram obras de reparos no local. A Defesa Civil foi acionada e duas das três residências já foram liberadas aos moradores.
O problema começou após o afundamento de parte do asfalto depois de obras realizadas na rua pela equipe da companhia de água e esgoto. No último 18 de maio, uma cratera se abriu no meio da via e um caminhão foi praticamente ‘engolido’ pelo buraco. Quando os moradores perceberam que parte do asfalto começou a ceder, ligaram para a Sabesp que enviou uma equipe ao local. A Defesa Civil também foi chamada. As residências foram interditadas no mesmo dia depois que um laudo da Defesa Civil apontou riscos no local. Os moradores tiveram que sair sem poder levar móveis e ficaram em casas de parentes.
Em nota, a Sabesp informa que os proprietários já foram informados e orientados sobre os procedimentos para que a empresa finalize o caso. A companhia lamenta os fatos e se coloca à disposição dos moradores para qualquer outro esclarecimento.
Medo
Apesar da liberação total de dois imóveis e a parcial de outro, os moradores estão com medo de voltar para as casas. Em uma delas, foi preciso fazer escoramento da estrutura com madeira.
Uma das casas que apresentaram problemas foi a do comerciante João Maciel. Ele conta que o imóvel foi liberado, no entanto, está com medo de voltar com a família. O morador diz que não se sente seguro com as rachaduras do lado de fora e principalmente de dentro, nas paredes da sala e do quarto. “Não tem condições de voltar. A Sabesp veio e sanou o problema da rua, arrumou a guia...deixou tudo bonito, no entanto, o problema continua aqui dentro. Eu não tenho coragem de trazer a minha família para ficar aqui com essas rachaduras. Como vou trazer a minha mulher aqui com um bebê recém-nascido? Essas rachaduras continuam”, diz.
No caso do imóvel parcialmente liberado, a moradora Maria do Socorro da Silva, conta que a família está autorizada a usar apenas os quartos dos fundos. A garagem, a sala e a cozinha, locais mais prejudicados pelas rachaduras, continuam interditados. A comerciante ainda não conseguiu entrar na casa e está com medo. “A minha entrada é pela garagem e ela está interditada. Como é que vou entrar. Liberaram dois quartos do fundo e não tem cozinha também. Como é que eu vou viver desse jeito?”, questiona.
De acordo com o coordenador adjunto da Defesa Civil de Tatuí, Eduardo Batista, após o trabalho de reparo na rua feito pela Sabesp, a estrutura das casas liberadas já não apresenta mais riscos de evolução. “Os imóveis de número 10 e 18 não apresentam risco de colapso estrutural no momento. O número 18 já não tinha avaria, apenas o calçamento frontal. O imóvel número 10 teve danos garagem porque é uma casa geminada com o número 14. Devido às avarias que houve no número 14, a casa de número 10 também sofreu pequenas avarias, uma rachadura na parede, mas está liberado e não corre risco. A recomendação é que tem que ser feito os reparos, principalmente no imóvel número 10. Já o 14 precisa fazer o reparo na sala, na cozinha e garagem”, explica.
Apesar da liberação total de dois imóveis e a parcial de outro, os moradores estão com medo de voltar para as casas. Em uma delas, foi preciso fazer escoramento da estrutura com madeira.
Uma das casas que apresentaram problemas foi a do comerciante João Maciel. Ele conta que o imóvel foi liberado, no entanto, está com medo de voltar com a família. O morador diz que não se sente seguro com as rachaduras do lado de fora e principalmente de dentro, nas paredes da sala e do quarto. “Não tem condições de voltar. A Sabesp veio e sanou o problema da rua, arrumou a guia...deixou tudo bonito, no entanto, o problema continua aqui dentro. Eu não tenho coragem de trazer a minha família para ficar aqui com essas rachaduras. Como vou trazer a minha mulher aqui com um bebê recém-nascido? Essas rachaduras continuam”, diz.
No caso do imóvel parcialmente liberado, a moradora Maria do Socorro da Silva, conta que a família está autorizada a usar apenas os quartos dos fundos. A garagem, a sala e a cozinha, locais mais prejudicados pelas rachaduras, continuam interditados. A comerciante ainda não conseguiu entrar na casa e está com medo. “A minha entrada é pela garagem e ela está interditada. Como é que vou entrar. Liberaram dois quartos do fundo e não tem cozinha também. Como é que eu vou viver desse jeito?”, questiona.
De acordo com o coordenador adjunto da Defesa Civil de Tatuí, Eduardo Batista, após o trabalho de reparo na rua feito pela Sabesp, a estrutura das casas liberadas já não apresenta mais riscos de evolução. “Os imóveis de número 10 e 18 não apresentam risco de colapso estrutural no momento. O número 18 já não tinha avaria, apenas o calçamento frontal. O imóvel número 10 teve danos garagem porque é uma casa geminada com o número 14. Devido às avarias que houve no número 14, a casa de número 10 também sofreu pequenas avarias, uma rachadura na parede, mas está liberado e não corre risco. A recomendação é que tem que ser feito os reparos, principalmente no imóvel número 10. Já o 14 precisa fazer o reparo na sala, na cozinha e garagem”, explica.
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