Companhia pode ressarcir moradores, caso seja responsável pelo problema.
Rachaduras nas casas apareceram depois de obras na rua.
Do G1 - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) realiza um laudo sobre as causas das rachaduras que apareceram em três casas da Rua Roque Bueno Campos, no Jardim Gonzaga, em Tatuí. O estudo deve ficar pronto até domingo (25) e apura se há relação entre as rachaduras que apareceram nos imóveis com obras recentes em frente às casas. Caso seja comprovada a responsabilidade da concessionária, que opera os serviços de água e esgoto, sobre os danos aos imóveis, os moradores deverão ser ressarcimento.
Rachaduras nas casas apareceram depois de obras na rua.
Do G1 - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) realiza um laudo sobre as causas das rachaduras que apareceram em três casas da Rua Roque Bueno Campos, no Jardim Gonzaga, em Tatuí. O estudo deve ficar pronto até domingo (25) e apura se há relação entre as rachaduras que apareceram nos imóveis com obras recentes em frente às casas. Caso seja comprovada a responsabilidade da concessionária, que opera os serviços de água e esgoto, sobre os danos aos imóveis, os moradores deverão ser ressarcimento.
Rachaduras tomam conta de três casas no Jardim Gonzaga (Foto: Carlos Alberto Soares / TV TEM)
O problema começou após o afundamento de parte do asfalto depois de obras realizadas na rua pela equipe da companhia de água e esgoto. No último domingo (18), uma cratera se abriu no meio da via e um caminhão foi praticamente ‘engolido’ pelo buraco. A suspeita é de infiltração. Quando os moradores perceberam que parte do asfalto começou a ceder, ligaram para a Sabesp que enviou uma equipe ao local. A Defesa Civil também foi chamada. As residências foram interditadas no mesmo dia. Os moradores tiveram que sair sem poder levar móveis e ficaram em casas de parentes.
O sobrado da operadora de caixa Maria do Socorro foi um dos mais comprometidos. De acordo com ela, são muitas rachaduras espalhadas pelos cômodos. De dentro conseguiu tirar apenas algumas roupas e documentos. Como a casa está interditada, teve que pedir ajuda para a mãe. “A gente não pode entrar na casa e não tomam uma atitude de tirar a gente e colocar em outro lugar. Eu tenho medo de desabar em cima de alguém ou em um carro quando estiver passando”, afirma.
Outra moradora afetada é a balconista Nivalda Maciel. Ela esperava trazer para casa o bebê depois de sair da maternidade, onde um quarto foi montado para receber a criança. O nascimento da filha está previsto para 26 de maio. “Desde domingo eu não posso ter acesso a minha casa, está interditada pela Defesa Civil. Estou dormindo na casa da minha mãe, no chão e com dor nas costas. E semana que vem está para nascer o meu neném”, lamenta.
Segundo os moradores, as rachaduras no chão vêm aumentando desde domingo. Uma delas, por exemplo, já toma parte da frente de outra casa que não foi interditada. Outra preocupação é com o trânsito intenso de veículos, principalmente de caminhões, já que ao lado tem uma empresa.
O problema começou após o afundamento de parte do asfalto depois de obras realizadas na rua pela equipe da companhia de água e esgoto. No último domingo (18), uma cratera se abriu no meio da via e um caminhão foi praticamente ‘engolido’ pelo buraco. A suspeita é de infiltração. Quando os moradores perceberam que parte do asfalto começou a ceder, ligaram para a Sabesp que enviou uma equipe ao local. A Defesa Civil também foi chamada. As residências foram interditadas no mesmo dia. Os moradores tiveram que sair sem poder levar móveis e ficaram em casas de parentes.
O sobrado da operadora de caixa Maria do Socorro foi um dos mais comprometidos. De acordo com ela, são muitas rachaduras espalhadas pelos cômodos. De dentro conseguiu tirar apenas algumas roupas e documentos. Como a casa está interditada, teve que pedir ajuda para a mãe. “A gente não pode entrar na casa e não tomam uma atitude de tirar a gente e colocar em outro lugar. Eu tenho medo de desabar em cima de alguém ou em um carro quando estiver passando”, afirma.
Outra moradora afetada é a balconista Nivalda Maciel. Ela esperava trazer para casa o bebê depois de sair da maternidade, onde um quarto foi montado para receber a criança. O nascimento da filha está previsto para 26 de maio. “Desde domingo eu não posso ter acesso a minha casa, está interditada pela Defesa Civil. Estou dormindo na casa da minha mãe, no chão e com dor nas costas. E semana que vem está para nascer o meu neném”, lamenta.
Segundo os moradores, as rachaduras no chão vêm aumentando desde domingo. Uma delas, por exemplo, já toma parte da frente de outra casa que não foi interditada. Outra preocupação é com o trânsito intenso de veículos, principalmente de caminhões, já que ao lado tem uma empresa.
Caminhão foi 'engolido' por cratera no último domingo (Foto: TEM Você / Willian Rodrigues)
O comerciante João Maciel teme que a passagem desses veículos prejudique ainda mais a estrutura. “O fluxo é grande, então quanto mais caminhão passa mais vai abalar porque o terreno já está abalado. E a gente continua sem saber o que fazer, porque só falaram que não tem como escorar porque está cada dia mais cedendo. Quem olha de fora não vê o que está agravando porque lá dentro está feia a coisa”, reclama.
Ainda segundo Maciel, o problema atingiu quase todos os cômodos da casa dele. Ainda de acordo com ele, alguns vãos são tão grandes que é possível ver do outro lado da parede.
A Sabesp, por meio de nota, informou ainda que não pode se pronunciar baseada em hipótese. Afirmou também que as consequências decorrentes do trabalho de apuração serão apontadas pelos resultados da perícia.
O comerciante João Maciel teme que a passagem desses veículos prejudique ainda mais a estrutura. “O fluxo é grande, então quanto mais caminhão passa mais vai abalar porque o terreno já está abalado. E a gente continua sem saber o que fazer, porque só falaram que não tem como escorar porque está cada dia mais cedendo. Quem olha de fora não vê o que está agravando porque lá dentro está feia a coisa”, reclama.
Ainda segundo Maciel, o problema atingiu quase todos os cômodos da casa dele. Ainda de acordo com ele, alguns vãos são tão grandes que é possível ver do outro lado da parede.
A Sabesp, por meio de nota, informou ainda que não pode se pronunciar baseada em hipótese. Afirmou também que as consequências decorrentes do trabalho de apuração serão apontadas pelos resultados da perícia.
Casas afetadas foram interditadas (Foto: Carlos Alberto Soares / TV TEM)
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