O índio “Xingu” Jakalamalu, de 20 anos, é um dos participantes do intercâmbio. Pela primeira vez ficou fora da região onde mora. Ele conta que respondeu as crianças devagar, pois tem dificuldade com a língua portuguesa. Até pouco tempo só conhecia o idioma indígena 'Caribe'. “É a primeira vez que eu estou batendo papo com os alunos. Eu estou gostando muito", diz.
Já o índio Yamalui visita Tatuí pela segunda vez. Ele é pesquisador e pretende publicar um livro em 2015. Acredita que o contato com as crianças é fundamental para que elas conheçam um pouco mais da cultura indígena. “Nossa intenção é para falar sobre nossa cultura, e como os índios vivem”, explica.
Segundo o organizador do intercâmbio, Flávio Medeiros, precisou passar alguns dias vivendo no grupo indígena para realizar o projeto. “Fiquei duas semanas com eles, comendo a comida deles, tomando banho como eles fazem. É um intercâmbio, eu tenho que contar às escolas como é lá para deixas as crianças com vontade conhecer. E agora aqui eu levo eles para conhecer a região”, afirma.
Para a coordenadora pedagógica, Miriam Andrade, a experiência valeu a pena. “É a maneira mais gratificante que as crianças têm de aprender, afinal de contas elas transferem toda a teoria na prática”, ressalta.
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