Eduardo Tristão Girão - Repertório do trio inclui rock, jazz, samba e choros. Nada de guitarra, nada de piano. Sidney Filho e João Casimiro, respectivamente baixista e baterista do Trio Três Pontos, tocam com um saxofonista, Dô de Carvalho, numa formação um tanto incomum no Brasil. Criado em 2011, quando eram colegas no Conservatório de Tatuí, em São Paulo, o trio chega agora ao primeiro disco, homônimo, composto quase totalmente por temas autorais. O desafio é dar o recado sem contar com um instrumento que tradicionalmente faça a parte harmônica (como os acordes).
“Nossa sonoridade é mais livre e um tanto complexa, pois exige que mostremos constantemente os caminhos harmônicos das composições, suprindo a falta de acordes. É uma faca de dois gumes, pois, ao mesmo tempo em que nos dá liberdade para criar caminhos e climas diferentes, exige muita cautela na exposição deles. É uma formação bem dinâmica, com muito diálogo entre nós. A convivência e os estudos nos deram experiência o bastante para ter uma estética muito única”, diz Casimiro.
O baterista explica que a ideia é justamente explorar as possibilidades que surgem diante do trio com a ausência de um instrumento de harmonia. “Virar quarteto não é a ideia, porém, tanto no disco quanto em shows, contamos com participações especiais”, diz. No caso do disco, marcaram presença André Marques (piano) e Fabio Leal (guitarra), nas faixas E tudo começou com um cururu e 7 de junho com minha mãe, respectivamente.
Foram dois anos de pesquisa e ensaios até que o trio chegasse às nove faixas que compõem o álbum, gravado ao vivo em apenas dois dias, em maio do ano passado, no estúdio Sollua (Alambari, SP). Algumas já existiam, enquanto outras foram escritas diretamente para o trio. “Elas passam pelo universo do choro, jazz, rock, cururu e samba, entre outros. Acreditamos que essa sede por música que ronda o Conservatório de Tatuí é uma das principais bases do grupo”, afirma.
Para ele, o trio tem sonoridade “urbana”: “Como uma metrópole que engloba várias influências distintas, do mundo inteiro”. Além das referências de cada um, para definir a sonoridade do projeto os integrantes fizeram pesquisa de trios com a mesma formação. “Como essa formação quase inexiste no Brasil, estudamos grupos norte-americanos, como o Fly Trio, Donny McCaslin Trio e John Patitucci Trio. Entre os brasileiros que admiram estão Hermeto Pascoal, Vinicius Dorin e os convidados do disco.
AGENDA CHEIA
O Trio Três Pontos já fez vários shows de lançamento do primeiro disco e, no momento, está procurando datas para se apresentar na Escola de Música do Estado de São Paulo, no Conservatório de Tatuí e na Casa do Núcleo, na capital paulista. Enquanto isso, esboça o próximo projeto: juntar quarteto de cordas ao trio. “A ideia é gravar alguns vídeos com essa formação para lançar na internet, mas por enquanto estamos pesquisando e juntando material”, revela João Casimiro.
“Nossa sonoridade é mais livre e um tanto complexa, pois exige que mostremos constantemente os caminhos harmônicos das composições, suprindo a falta de acordes. É uma faca de dois gumes, pois, ao mesmo tempo em que nos dá liberdade para criar caminhos e climas diferentes, exige muita cautela na exposição deles. É uma formação bem dinâmica, com muito diálogo entre nós. A convivência e os estudos nos deram experiência o bastante para ter uma estética muito única”, diz Casimiro.
O baterista explica que a ideia é justamente explorar as possibilidades que surgem diante do trio com a ausência de um instrumento de harmonia. “Virar quarteto não é a ideia, porém, tanto no disco quanto em shows, contamos com participações especiais”, diz. No caso do disco, marcaram presença André Marques (piano) e Fabio Leal (guitarra), nas faixas E tudo começou com um cururu e 7 de junho com minha mãe, respectivamente.
Foram dois anos de pesquisa e ensaios até que o trio chegasse às nove faixas que compõem o álbum, gravado ao vivo em apenas dois dias, em maio do ano passado, no estúdio Sollua (Alambari, SP). Algumas já existiam, enquanto outras foram escritas diretamente para o trio. “Elas passam pelo universo do choro, jazz, rock, cururu e samba, entre outros. Acreditamos que essa sede por música que ronda o Conservatório de Tatuí é uma das principais bases do grupo”, afirma.
Para ele, o trio tem sonoridade “urbana”: “Como uma metrópole que engloba várias influências distintas, do mundo inteiro”. Além das referências de cada um, para definir a sonoridade do projeto os integrantes fizeram pesquisa de trios com a mesma formação. “Como essa formação quase inexiste no Brasil, estudamos grupos norte-americanos, como o Fly Trio, Donny McCaslin Trio e John Patitucci Trio. Entre os brasileiros que admiram estão Hermeto Pascoal, Vinicius Dorin e os convidados do disco.
AGENDA CHEIA
O Trio Três Pontos já fez vários shows de lançamento do primeiro disco e, no momento, está procurando datas para se apresentar na Escola de Música do Estado de São Paulo, no Conservatório de Tatuí e na Casa do Núcleo, na capital paulista. Enquanto isso, esboça o próximo projeto: juntar quarteto de cordas ao trio. “A ideia é gravar alguns vídeos com essa formação para lançar na internet, mas por enquanto estamos pesquisando e juntando material”, revela João Casimiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário