Do G1, editado- Um dos temas debatidos durante o Dia Internacional da Mulher, celebrado no sábado (8), é a violência doméstica. O assunto ainda é uma barreira difícil de superar para muitas mulheres, que sofreram por anos com agressões físicas e verbais que partiram, na maioria das vezes, do companheiro. O TEM Notícias mostra que, com a ajuda de algumas iniciativas, elas recebem a informação necessária para abandonar o passado e seguir em frente.
Em Tatuí, um projeto de um instituto em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) capacita mulheres para trabalhar junto à comunidade. É o grupo Promotoras Legais Populares. Formado há dois meses o projeto tem a intenção de formar uma rede de solidariedade cada vez mais forte. “Quando elas começam a conversar entre elas no curso, é quando o baú é destampado. Aí a gente vê o quanto uma pessoa sofre por falta de informação“, conta a coordenadora Heloísa Borges.
Segundo a universitária e participante do grupo, Leila Mara Grando Coelho, o curso também oferece informações sobre saúde da mulher, direitos e leis. “A gente sabe dos nossos deveres, toda mulher sabe de seus deveres. Mas na hora dos direitos, muitas mulheres não sabem. E é isso o que o curso oferece“, ressalta.
Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que mais de um terço das mulheres de todo o mundo já sofreu violência física. A forma mais comum de agressão é a doméstica, e em 30% dos casos a violência partiu do companheiro. A pesquisa também mostrou que 42% das mulheres apresentam sequelas físicas ou mentais.
É o caso de uma mulher que passou 20 anos casada com um homem que bebia compulsivamente. Ela, que preferiu não se identificar, conta que além de ser xingada constantemente, apanhava do marido. Depois da separação, ela procurou o grupo de apoio do Creas e descobriu que não era a única que estava reconstruindo a vida. “No grupo cada uma conta um pouquinho de sua vida. Cada uma fala um pouco de si mesmo, uma para outra. E assim a gente vai se conhecendo“, afirma.
O alcoolismo acompanhado da violência também marcou a vida de outra mulher, entrevistada pelo TEM Notícias. Ela suportou as humilhações durante 35 anos. “Eu aguentei a vida inteira. Era bebida, bebida e bebida. E eu trabalhando, lutando e criando os filhos“, conta a mulher que preferiu não se identificar.
A lei Maria da Penha, em vigor desde em 2006, passou a tratar os casos de violência doméstica como crime. Apurados por inquérito policial e levado ao ministério público. A delegada da mulher, Leila Tardelli, ressalta que a mudança trouxe benefícios às mulheres. “Ela de certa forma fez com que as penas ficassem mais graves para os crimes contra a mulher”, explica.
Em Tatuí, um projeto de um instituto em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) capacita mulheres para trabalhar junto à comunidade. É o grupo Promotoras Legais Populares. Formado há dois meses o projeto tem a intenção de formar uma rede de solidariedade cada vez mais forte. “Quando elas começam a conversar entre elas no curso, é quando o baú é destampado. Aí a gente vê o quanto uma pessoa sofre por falta de informação“, conta a coordenadora Heloísa Borges.
Segundo a universitária e participante do grupo, Leila Mara Grando Coelho, o curso também oferece informações sobre saúde da mulher, direitos e leis. “A gente sabe dos nossos deveres, toda mulher sabe de seus deveres. Mas na hora dos direitos, muitas mulheres não sabem. E é isso o que o curso oferece“, ressalta.
Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que mais de um terço das mulheres de todo o mundo já sofreu violência física. A forma mais comum de agressão é a doméstica, e em 30% dos casos a violência partiu do companheiro. A pesquisa também mostrou que 42% das mulheres apresentam sequelas físicas ou mentais.
É o caso de uma mulher que passou 20 anos casada com um homem que bebia compulsivamente. Ela, que preferiu não se identificar, conta que além de ser xingada constantemente, apanhava do marido. Depois da separação, ela procurou o grupo de apoio do Creas e descobriu que não era a única que estava reconstruindo a vida. “No grupo cada uma conta um pouquinho de sua vida. Cada uma fala um pouco de si mesmo, uma para outra. E assim a gente vai se conhecendo“, afirma.
O alcoolismo acompanhado da violência também marcou a vida de outra mulher, entrevistada pelo TEM Notícias. Ela suportou as humilhações durante 35 anos. “Eu aguentei a vida inteira. Era bebida, bebida e bebida. E eu trabalhando, lutando e criando os filhos“, conta a mulher que preferiu não se identificar.
A lei Maria da Penha, em vigor desde em 2006, passou a tratar os casos de violência doméstica como crime. Apurados por inquérito policial e levado ao ministério público. A delegada da mulher, Leila Tardelli, ressalta que a mudança trouxe benefícios às mulheres. “Ela de certa forma fez com que as penas ficassem mais graves para os crimes contra a mulher”, explica.
O problema é que, além da violência física, muitas mulheres sofrem ameaças, ficam com medo de denunciar e continuam reféns dos agressores. A delegada Leila Tardelli orienta que a vítima deve se livrar do medo e denunciar. "A lei Maira da Penha ainda possibilitou as medidas protetivas de urgência, que obriga o agressor a ser retirado da casa, se houver uma situação de violência grave", completa.
(Foto: Reprodução/ TV TEM)
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