REDAÇÃO AB - A Ford comemora a realização de mais de 30 mil testes de impacto de veículos no mundo, nos seus laboratórios em Dearborn, nos EUA, Merkenich, na Alemanha, Tatuí, no Brasil, e Geelong, na Austrália. A marca contabiliza também mais de 2 milhões de simulações virtuais de impacto.
A Ford realizou seu primeiro teste de impacto em 1954. Dos 30 mil realizados, 20 mil foram feitos no pioneiro centro de desenvolvimento da Ford em Dearborn. Ele levou 40 anos para realizar os primeiros 10 mil testes de impacto. Já os 10 mil seguintes ocorreram na metade do tempo.
Em comunicado distribuído na quarta-feira, 12, a empresa diz que aumentou em mais de 50% o seu investimento em computação este ano para ganhar volume e agilidade na obtenção de dados - algumas simulações exigem até um dia inteiro para ser executadas. Mas a empresa não revela o valor.
"Os veículos têm hoje uma variedade maior de carrocerias, mais tecnologia e recursos de assistência ao motorista e muitos países adotam regulamentos únicos", diz Steve Kenner, diretor global segurança automotiva da Ford. "Conseguimos administrar essa carga de trabalho de forma eficiente graças ao nosso investimento significativo em tecnologia e ao trabalho dedicado de nossa equipe", completa.
A Ford tem atualmente mais de 500 engenheiros em todo o mundo dedicados à segurança. Esse time faz milhares de simulações em computador antes dos testes físicos, que incluem impacto frontal, lateral, traseiro, resistência do teto e verificação dos sistemas de segurança. Os profissionais conseguem simular até 2 milhões de elementos do veículo em um impacto, em comparação com 500 mil em cinco anos atrás.
Nos testes físicos, a barreira pode ser adaptada para vários tipos de simulações, incluindo colisão frontal, lateral e traseira, em que os sistemas de retenção e airbags são avaliados. Eles são realizados em velocidades que variam de menos de 30 km/h a mais de 90 km/h. A preparação do veículo para os testes pode levar alguns dias ou semanas, dependendo da complexidade. Eles são equipados com suportes especiais, câmeras e sensores. Sistemas embarcados monitoram até 300 canais de informação, incluindo forças de impacto, deslocamento e pressão. Menos de 30 minutos depois do teste, a equipe local é capaz de fornecer uma ampla gama de dados para os engenheiros de segurança.
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