Prefeitura - Na última quinta-feira, 30, o secretário de Infraestrutura, Meio Ambiente e Agricultura, José Roberto do Amaral, promoveu um encontro entre os vários agentes responsáveis pela coleta de lixo e produção de resíduos no município, de maneira direta ou indireta. Entre os convidados, os Departamentos de Limpeza Pública, Meio Ambiente e Fiscalização, Combate à Dengue, Vigilância Sanitária, Cooperativa de Reciclagem, Associação Comercial e a Proposta Engenharia Ambiental – empresa terceirizada responsável pela coleta regular de resíduos orgânicos no município. O objetivo foi discutir soluções para melhorar a coleta de lixo doméstico e comercial em Tatuí.
Segundo a representante do Departamento de Limpeza Pública, Vanessa Meira de Souza, as reclamações mais frequentes referem-se ao lixo espalhado e sobre mal procedimento na coleta. Todas as denúncias são verificadas pelo setor, que também atua na fiscalização da limpeza nos pontos mais críticos de acúmulo de lixo. “Orientamos todos a colocar o lixo no máximo uma hora antes do horário de coleta para que não haja problema de animais rasgarem o saco plástico, espalharem o lixo, causando transtorno e até mesmo mau cheiro no local, nossa missão é o de orientar a população e não multar”, lembrou.
Para a Proposta Engenharia Ambiental a maior dificuldade que os coletores enfrentam é justamente que a população coloca o lixo fora do horário e em datas em que não existe a coleta no bairro. Por conta disso, o lixo se acumula de um dia para o outro.
O Gerente da Associação Comercial e Empresarial de Tatuí, Moacir Silveira, destacou a importância de os comerciantes estarem conscientes de fazer o descarte correto dos resíduos produzidos pelas empresas. “São mais de 600 associados do comércio e se todos agirem de forma consciente já será de grande auxilio para a limpeza da cidade. O próximo passo é ampliar a comunicação com os associados para que eles cumpram os horários e dias”, explicou.
Uma das propostas é promover uma parceria entre os lojistas e à Cooperativa de Reciclável, para que os materiais passem diretamente para os coletores. Hoje cerca de 30 famílias sobrevivem de maneira direta da reciclagem.
Mas, talvez a principal sugestão, consensual entre todos os presentes, passa pela criação de um plano global de gerenciamento e descarte de lixo, visando medidas a curto, médio e longo prazo. A medida necessitaria de amparo e ressonância entre toda comunidade com participação efetiva da sociedade civil organizada. “Já estamos pesquisando uma ferramenta jurídica para viabilizarmos esse plano, integrando as responsabilidades da Prefeitura e de cada cidadão na garantia de uma cidade mais limpa e mais bonita para todos”, finalizou o secretário José Roberto do Amaral.
Um próximo encontro será realizado daqui a duas semanas para dar encaminhamento às ideias e verificar o andamento das propostas já avalizadas.
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