Cruzeiro do Sul - Antes mesmo de ingressar no Conservatório de Tatuí, Valdomiro da Silva Proença já se apresentava nas bandas de coreto da cidade. Para atender as necessidades dos grupos, ele acabou adquirindo intimidade com vários instrumentos de metais. "Eu tocava o que sobrava. Às vezes era trompa ou trompete e às vezes era trombone ou tuba", lembra.
Aprovado na instituição aos 13 anos, ele estudou bombardino e trompete, mas acabou se formando em tuba. E como é muito comum na instituição, Valdomiro deixou de ser aluno para se tornar professor do instrumento, até se aposentar em 2008.
Seguindo a mesma trilha musical do pai, Rafael Proença ingressou no curso de trompa em 1988, e após se formar, também se tornou professor do conservatório. "Sem dúvida segui esse caminho por influência do meu pai. Mas a minha mãe, que se chama Floripe, também é apaixonada por música e pelo instrumento", detalha Rafael, que também é professor de trompa no Instituto Municipal de Música de Sorocaba (IMMS) da Fundec.
Neta de Valdomiro e filha de Rafael, Manuela, de 10 anos, está no terceiro semestre do curso de trompa e, além de demonstrar a paixão da família Proença pela música, comprova que o tradicional conservatório se renova a cada dia. "Ela decidiu estudar música por espontânea vontade. A Manu é apaixonada pelo instrumento, estuda todos os dias e é uma aluna muito dedicada", detalha o pai e professor de Manuela.
"O conservatório me proporcionou tudo o que eu tenho hoje. Não é apenas uma escola, é minha paixão", resume Rafael, que tem outras duas filhas, também estudantes do conservatório. Bianca, 12, frequenta o curso de percussão, e Raphaela, 17, estuda teatro. (F.S)
Notícia publicada na edição de 26/01/14 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 001 do caderno C - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
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