Comerciantes estão otimistas com as vendas de fim de ano em Tatuí

Do G1 Itapetininga e Região

Em Tatuí, os lojistas apostam em crescimento nas vendas neste período de fim de ano, principalmente, com a entrada do décimo terceiro salário no orçamento dos consumidores. A expectativa da Associação Comercial da cidade é de aumento geral superior a 4%.

Esperando o movimento que já começa a aumentar, as lojas se preparam. Carlos Eduardo Moreno Azevedo é gerente de uma unidade que faz a revenda de vestuário, calçados e peças para cama, mesa e banho. Ele afirma espera crescimento de pelo menos 10% nas vendas. Segundo ele, a primeira medida tomada para receber os consumidores ‘abonados’ foi reforçar o estoque. Em seguida, a equipe de vencedores foi ampliada. Cinco temporários foram contratados.

Ainda de acordo com o gerente, a unidade tem investido em atrativos para o cliente. “Estamos com muitas ofertas e fazendo bastante propaganda. Tudo isso para poder atrair esse público para termos um aumento nas vendas”, comenta.

Em outra loja, o supervisor de vendas Severino Pedro conta que também aumentou o quadro de funcionários em 30%. Segundo ele, a expectativa de venda de sapatos e roupas é de 15% maior entre este mês de novembro e dezembro. “O consumidor está mais consciente, então, muitos já eliminaram as restrições e pendência no crédito. Por isso, a gente acredita que agora eles virão comprar, mas também acredito que virão consumir com mais consciência”, comenta.

Orientação de economia

As lojas estão mais cheias de promoções, mercadorias e decoração. Tudo é atrativo para os clientes. No entanto, o economista Rodrigo Augusto de Lima recomenda atenção para que o consumidor evite se empolgar com o 13º em mãos. A primeira dica é pagar as dívidas. A segundo é guardar dinheiro. “Você tem a sensação que pode gastar ao receber esse dinheiro e acaba até mesmo se esquecendo de que já tem outras dívidas. Com isso, acaba fazendo novas dívidas com esse dinheiro. O que o consumidor tem que lembrar é que no começo de ano tem contas como IPVA, IPTU e material escolar. Esses são fatores que comprometem bastante o orçamento e é quando não há mais nenhuma parcela extra para ajudar nessas despesas”, alerta.