Do G1 Itapetininga e Região
O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou, nesta quarta-feira 18, um acordo feito com uma empresa de Tatuí. A indústria, que atua na fabricação de cabos elétricos automotivos, foi denunciada por discriminação.
De acordo com a informação do MPT, a empresa se comprometeu a parar com a prática, além de doar um imóvel ao município como forma de reparar os danos morais. O espaço vai abrigar um centro de capacitação de trabalhadores, inclusive de deficientes.
Ainda segundo o MPT, a empresa foi processada pela colocação de anúncios discriminatórios na porta do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Tatuí, proibindo a inscrição de homens e ex-funcionários da empresa em entrevistas de emprego. O anúncio tinha os seguintes dizeres: “Temos vagas para contratação imediata desde que não seja ex-funcionário ou tenha feito entrevista em qualquer tempo”. Os cartazes também ofereciam vagas de auxiliar de produção com restrições ao sexo masculino.
Segundo o procurador Bruno Augusto Ament, todas as limitações de acesso ao mercado de trabalho impostas pela fábrica são injustificáveis, sendo, portanto, ato de discriminação.
O MPT pediu em ação civil pública a abstenção desse tipo de prática por parte da empresa, de modo a eliminar anúncios de empregos que façam referência a sexo, idade e cor. Já o município ficaria responsável por não permitir a veiculação desses cartazes no PAT.
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