Do G1 - Moradores de Tatuí reclamam da demora para atendimento no Pronto-Socorro da cidade. Segundo eles, nesta segunda-feira (15) o problema foi mais intenso. Conforme reportagem exibida nesta terça-feira (16) pela TV TEM, emissora afiliada da Rede Globo, quem conseguiu consulta teve que esperar aproximadamente quatro horas para atendimento. Outros moradores desistiram da consulta devido à demora.
A dona de casa Sueli Marcone conta que procurou o PS por causa de uma dor no estômago. Ela ressalta que esperava pela consulta há mais de três horas sem posicionamento sobre quando seria feito o atendimento. “Eu acho um caos. A gente paga imposto e tantas outras coisas e não é bem atendido. Bastante gente veio aqui e desistiu da consulta”, comenta.
Segundo a direção do PS, a média de espera por atendimento nesta segunda-feira era de três horas, no entanto, pacientes contradiziam a informação.
O caldeireiro Gilberto Jesus Barbosa, por exemplo, disse que teve de aguardar mais de quatro após sofrer acidente no trabalho. “Eu precise vir aqui mesmo a contragosto. Uma vez eu já estive neste pronto-socorro e também não fui atendido rapidamente. Naquela ocasião, cheguei por volta das 13h30 e fui embora às 17h sem ser atendido. Eu pretendia não voltar mais aqui, mas imprevisto acontecem como esse acidente comigo. Por isso, precisei retornar porque é o único recurso que a gente tem na cidade em emergência”, afirma.
O caldeireiro Gilberto Jesus Barbosa, por exemplo, disse que teve de aguardar mais de quatro após sofrer acidente no trabalho. “Eu precise vir aqui mesmo a contragosto. Uma vez eu já estive neste pronto-socorro e também não fui atendido rapidamente. Naquela ocasião, cheguei por volta das 13h30 e fui embora às 17h sem ser atendido. Eu pretendia não voltar mais aqui, mas imprevisto acontecem como esse acidente comigo. Por isso, precisei retornar porque é o único recurso que a gente tem na cidade em emergência”, afirma.
De acordo com a direção geral do Pronto-Socorro, em média são atendidas 420 pessoas por dia na unidade, no entanto, nesta segunda-feira houve uma demanda atípica. Foram 412 pacientes que procuraram o local em um período de dez horas. O número é o dobro do que o hospital costuma atender.
A direção informou ainda que quatro médicos estavam de plantão e que 90% dos casos não eram graves, ou seja, poderiam ser atendidos nas unidades básicas de saúde. Já a dona de casa Rosely de Moraes acrescenta que a demora não é situação de apenas um dia. “Tem que ter alguém para tomar providência. A gente já foi até a prefeitura para reclamar, mas ninguém resolve. Mandam a gente vir aqui conversar com a enfermeira, mas a enfermeira foi enrolar a gente de novo”, diz.
Além da demora por atendimento, a diarista Célia Medeiros também reclama da falta de informação e do descaso das equipes de enfermagem. Ela está com um parente internado na unidade, mas não consegue visitá-lo. “A gente vem e falam que a visita será às 9h. Quando dá o horário, não deixam a gente entrar. Então a gente volta no outro horário de visita, às 15h, e também não deixam a gente entrar. O médico falou para minha sobrinha que o caso é grave, mas a gente não consegue saber mais nada, nem visitar”, afirma.
A prefeitura, por meio da Secretaria da Saúde, informou que a liberação de visitas no Pronto- Socorro está diretamente relacionada às condições clínicas dos pacientes. Em casos graves ou que possam resultar em contaminações não é permitido acesso indiscriminado de visitantes.
A secretaria ainda afirma que está concluindo a revitalização do prédio, com nova estrutura, mobiliário e padrão de atendimento. Reforça novamente que o volume de atendimento na segunda-feira foi acima do normal, chegando a 585 pessoas no período de 24 horas.
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