by Pedro Canário - Autran Dourado é protagonista de uma grande briga envolvendo o Conservatório Dramático e Musical de Tatuí, o maior da América Latina. Dourado chegou ao conservatório em 2008, por meio da Associação dos Amigos do Conservatório de Tatuí (AACT), organização social escolhida pelo governo estadual para administrar a escola, depois de 50 anos sendo uma empresa pública. A AACT está no comando do conservatório desde 2006.
Depois que ele assumiu o comando do conservatório, decidiu implantar concursos para a contratação de professores. Só que mesmo professores que já davam aula lá há mais de 15 anos tiveram de passar pelo concurso. E o resultado, claro, é que muitos “não foram contratados”, por não atender os requisitos determinados por Autran Dourado. O Maestro já foi condenado na maioria das mais de 30 ações trabalhistas ajuizadas pelos professores contra o diretor. Levantamento feito pela revista Consultor Jurídico em 2011 mostrou que, dos 31 processos, dez já tinham sido sentenciados e outros três já tinham sido julgados pelo TRT de Campinas. As indenizações de primeira instância somaram R$ 600 mil à época. As de segunda, R$ 100 mil.
As ações por dano moral de Dourado contra o Jornal Integração, de José Reiner, tiveram origem nas notícias regulares informando o embate do maestro contra a comunidade. Além do caso que foi alvo de decisão da ministra Cármen Lúcia, há pelo menos mais uma em trâmite, já recusada pelo Juizado e pelo Colégio Recursal de Tatuí. Dourado reclamava de uma foto dele publicada no jornal acompanhando uma notícia de que ele havia perdido o primeiro processo judicial contra o Integração. [Pedro Canário é repórter da revista Consultor Jurídico. Revista Consultor Jurídico, 1º de junho de 2013]
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