Moradores dos bairros Colina Verde e Jardim Bella Vista, em Tatuí, cobram uma solução para a recuperação de uma ponte de liga os bairros ao centro da cidade. A estrutura desmoronou em fevereiro durante o período de chuva. Com a interdição do local, os moradores são obrigados a usar um caminho alternativo.
O caminho alternativo é uma outra ponte que também apresenta problemas. Por ela pode passar apenas um carro de cada vez. Além disso, aumenta o trajeto em aproximadamente dois quilômetros.
O designer Pedro Herrera, que mora na região, afirma que perde tempo fazendo o desvio já que precisa ir ao centro mais de uma vez por dia. “Tenho dois filhos que fazem aulas no Conservatório Musical de Tatuí e também vão à escola que fica do outro lado. Minha rotina é ir cinco vezes para o centro só para levá-los e buscá-los. Então, ando aproximadamente 20 quilômetros a mais por dia”, diz.
A professora Agary Veiga Graf afirma que fica preocupada com a situação da segunda ponte que está sendo usada como alternativa pelos moradores. “Hoje está passando apenas com um veículo de cada vez, mas ela corre o risco de cair. Se isso acontecer, aí realmente os dois bairros ficarão ilhados”, diz.
A cabeleireira Maria Inês Prado Pereira afirma que quando está com pressa, se arrisca em fazer a travessia pelos escombros da ponte de caiu. Ela pede providência para a recuperação do local. “Quando a gente está com pressa e a pé, não tem outra opção. Se a ponte estivesse funcionando, as coisas seriam bem mais fáceis para todos”, diz.
De acordo com o secretário de Infraestrutura, Meio Ambiente e Agricultura de Tatuí, José Roberto do Amaral, uma verba no valor de R$ 700 mil foi liberada pelo governo do estado em março para a construção de uma nova ponte. Segundo ele, o projeto aprovado precisa da assinatura do governador para poder ser colocado em prática. “A partir do momento da assinatura do governador, nós vamos entrar com o processo licitatório. Isso demanda algum tempo, mas eu acredito que em 35 dias, depois da assinatura, estaremos com a carta de licitação aberta”, comenta.
Segundo a Casa Civil do estado de São Paulo, o recurso foi mesmo liberado pelo governador e o projeto aprovado, mas falta ainda formalizar o convênio com a prefeitura para que o documento seja assinado pelo governador. A data não foi informada.
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