Os servidores municipais de Tatuí realizaram na última sexta-feira, 17, a maior assembleia de sua história para aprovação de reajuste salarial, com a participação de mais de 400 pessoas. A maioria absoluta dos trabalhadores, presentes à Escola Eugênio Santos, aprovou a proposta possível para este ano, diante da enorme dívida de R$ 38 milhões e problemas administrativos herdados pela Prefeitura. Além dos 8% de aumento, ficou garantida a manutenção do bônus de R$ 50 por assiduidade e demais benefícios anteriores, 40 horas semanais em forma de lei, cestas de natal para todos os funcionários, 6 horas de jornada para os profissionais de saúde já a partir do segundo semestre, implantação de uma comissão de estudos para implantação de um novo plano de carreira, além de outros benefícios.
O Executivo também se comprometeu a estudar a doação de um terreno para construção de um centro esportivo e de convivência para os servidores, além de concessão de área para construção de um conjunto habitacional exclusivo para os funcionários públicos.
O prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, compareceu para explicar aos servidores as bases de sua proposta, acompanhado do vice-prefeito e secretário de Governo, Segurança Pública e Transportes, Vicente Menezes, da secretária de Fazenda, Finanças e Planejamento, Lilian Maria Grando Camargo, e do secretário de Administração, Marcos de Campos Camargo, Marcos Quadra. “É a primeira vez na história da cidade que um prefeito vai até os funcionários para dialogar e explicar as bases do reajuste. Manu teve ainda o senso ético e democrático para que os servidores pudessem votar livremente sem qualquer tipo de pressão. O aumento não foi o que todos almejavam, mas foi o possível, por isso foi aceito em assembleia. De todas as propostas a mais importante foi o plano de carreira. Embora algumas pessoas não estejam satisfeitas, nunca tivemos tantas conquistas e, por isso, nos sentimos vitoriosos”, argumentou a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Claudia Adum.
Manu lembrou que o impacto total na folha de pagamento para o exercício de 2013, incluindo o 13º salário, é de R$ 4,7 milhões. Se o aumento fosse de 11%, chegaria a R$ 7,2 milhões. “Tivemos que arcar com despesas inesperadas como os R$ 2,5 milhões que depositamos judicialmente para recuperar o maquinário devolvido, os R$ 4 milhões de déficit do Tatuíprev, investimentos para conclusão de creches e postos de saúde. Teremos ainda que retomar as obras do CEMEM e do Anel Viário que estão sem dinheiro em caixa e precisam ser concluídas, além de contratação através de concurso de mais professores, mais médicos, mais monitores de creche”, justificou o prefeito.
O comparativo com outras cidades deixa claro o avanço e a amplitude social da medida: Sorocaba, por exemplo, concedeu aumento de 5.9%, enquanto Itapetininga não dará nenhum centavo de reajuste em 2013.
A evolução através dos anos também é reveladora. Trata-se do maior aumento geral concedido em Tatuí nos últimos 10 anos ao funcionalismo público. Em 2004, último ano da administração Borssato, e em 2005 e 2006, dois primeiros anos da gestão Gonzaga, não houve qualquer aumento. Em 2007, o aumento foi de 6.5% com variação inflacionária de 3.4%; em 2008, 6% de aumento e 5.9% de inflação; em 2009, 6% e 5.8% respectivamente; em 2010, aumento de 5.7% e 5.4% de inflação; em 2011, 6.2% e 6.2% - nada de ganho real; no ano passado o reajuste foi de 8% mas somente para os servidores com vencimentos entre R$ 692 e R$ 1.336, e 6% para remunerações a partir de R$ 1.608.
O Executivo também se comprometeu a estudar a doação de um terreno para construção de um centro esportivo e de convivência para os servidores, além de concessão de área para construção de um conjunto habitacional exclusivo para os funcionários públicos.
O prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, compareceu para explicar aos servidores as bases de sua proposta, acompanhado do vice-prefeito e secretário de Governo, Segurança Pública e Transportes, Vicente Menezes, da secretária de Fazenda, Finanças e Planejamento, Lilian Maria Grando Camargo, e do secretário de Administração, Marcos de Campos Camargo, Marcos Quadra. “É a primeira vez na história da cidade que um prefeito vai até os funcionários para dialogar e explicar as bases do reajuste. Manu teve ainda o senso ético e democrático para que os servidores pudessem votar livremente sem qualquer tipo de pressão. O aumento não foi o que todos almejavam, mas foi o possível, por isso foi aceito em assembleia. De todas as propostas a mais importante foi o plano de carreira. Embora algumas pessoas não estejam satisfeitas, nunca tivemos tantas conquistas e, por isso, nos sentimos vitoriosos”, argumentou a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Claudia Adum.
Manu lembrou que o impacto total na folha de pagamento para o exercício de 2013, incluindo o 13º salário, é de R$ 4,7 milhões. Se o aumento fosse de 11%, chegaria a R$ 7,2 milhões. “Tivemos que arcar com despesas inesperadas como os R$ 2,5 milhões que depositamos judicialmente para recuperar o maquinário devolvido, os R$ 4 milhões de déficit do Tatuíprev, investimentos para conclusão de creches e postos de saúde. Teremos ainda que retomar as obras do CEMEM e do Anel Viário que estão sem dinheiro em caixa e precisam ser concluídas, além de contratação através de concurso de mais professores, mais médicos, mais monitores de creche”, justificou o prefeito.
O comparativo com outras cidades deixa claro o avanço e a amplitude social da medida: Sorocaba, por exemplo, concedeu aumento de 5.9%, enquanto Itapetininga não dará nenhum centavo de reajuste em 2013.
A evolução através dos anos também é reveladora. Trata-se do maior aumento geral concedido em Tatuí nos últimos 10 anos ao funcionalismo público. Em 2004, último ano da administração Borssato, e em 2005 e 2006, dois primeiros anos da gestão Gonzaga, não houve qualquer aumento. Em 2007, o aumento foi de 6.5% com variação inflacionária de 3.4%; em 2008, 6% de aumento e 5.9% de inflação; em 2009, 6% e 5.8% respectivamente; em 2010, aumento de 5.7% e 5.4% de inflação; em 2011, 6.2% e 6.2% - nada de ganho real; no ano passado o reajuste foi de 8% mas somente para os servidores com vencimentos entre R$ 692 e R$ 1.336, e 6% para remunerações a partir de R$ 1.608.
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