O choque de gestão anunciado pelo prefeito José Manoel Correa Coelho logo no início de seu mandato chegou esta semana à folha de pagamento dos servidores públicos. O pagamento referente ao mês de janeiro, efetuado nesta quinta-feira 7, trouxe corte nas funções gratificadas de todos os funcionários.
A medida tem como objetivo promover um recadastramento de todos os funcionários que recebem remunerações extras, concedidas pela administração anterior do município. A partir deste estudo, a Prefeitura examinará, caso a caso, a concessão desses benefícios e implantará novo critério baseado exclusivamente no mérito, assiduidade e produtividade.
Outra meta pretendida é a redução dos gastos com pessoal, que já atinge o limite prudencial estipulado pelo Tribunal de Contas do Estado, passando dos 49% do Orçamento. “Se por um lado necessitamos de mais funcionários para atividades consideradas estratégicas, de outro temos uma folha absurdamente inchada. É preciso identificar porque cada funcionário recebeu a gratificação e se ele está fazendo justiça a esse aumento em seu salário”, justificou o secretário municipal de Administração, Marcos Rogério de Campos Camargo.
No total, 232 servidores perderam suas funções gratificadas, com economia aproximada de R$ 133 mil por mês. Esse e outros ajustes permitiram uma significativa redução na folha de pagamento, que passou de R$ 5,6 milhões em dezembro para R$ 4,7 milhões em janeiro, economia de R$ 900 mil em valores líquidos.
Manu lembrou que o novo modelo de gestão começou com a reforma administrativa, remetida à Câmara Municipal, no dia 1º de janeiro, com o corte de três secretarias e 10 departamentos. O prefeito disse ainda que apenas 1/3 dos cargos em comissão disponíveis foram preenchidos, devido ainda ao peso da folha de pagamento. “Esse novo modelo renderá frutos em duas vertentes: na economia aos cofres públicos e no estímulo à capacidade produtiva que será premiada pela qualidade dos serviços prestados à nossa população”, comentou.
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