Marjorie e Stephanie têm como meta voltar a fazer parte da seleção brasileira
A idade e a aparência são as duas coisas que diferenciam as irmãs Marjorie e Stephanie Corrêa Antunes. Desde pequenas, elas têm, praticamente, os mesmos gostos. Acumulam experiências semelhantes, são apaixonadas pelo vôlei e têm o mesmo desejo: o de voltar a integrar equipes da seleção brasileira.
Em anos distintos, Marjorie e Stephanie defenderam o país nas equipes das categorias infanto e infantil. As oportunidades vieram após um longo período em times do interior do Estado e começaram com participações em times de Tatuí.
As duas iniciaram na modalidade esportiva na quadra do ginásio municipal do Complexo Desportivo “Magalhães Padilha”. Os treinos eram conduzidos pelo professor de educação física Rodnilson Oliveira Pinto, o Rod – um dos precursores de trabalhos desenvolvidos com vôlei no município.
Por conta do desempenho, Marjorie, a mais velha das irmãs, conseguiu vaga em um time de Maringá. “Com 15 anos, ela foi para lá”, disse Norma Bonini Dellarole, auxiliar técnica das equipes municipais.
Depois, a atleta passou pelo Pinheiros, sendo integrada à seleção brasileira na categoria infanto. “Ela seguiu para a infantil e, mais tarde, integrou a equipe juvenil”, contou Norma.
A experiência na seleção aconteceu quando Marjorie estava em Macaé, no Estado do Rio de Janeiro. Conforme Norma, a tatuiana deixou a seleção após renovação realizada pelo técnico Bernardo Rocha de Rezende, o Bernardinho.
Atualmente, ela defende a camisa do BMG/São Bernardo, da cidade de São Bernardo do Campo. Pelo time, disputa jogos da Superliga de Vôlei, que tem cobertura televisiva do canal esportivo SporTV. “Ela já viajou pelo mundo defendendo a seleção e chegou a ser campeã, inclusive”, comentou Norma.
A técnica das equipes municipais também destacou a passagem da irmã da atleta pelas categorias de base da seleção brasileira. De acordo com Norma, Stephanie segue os passos da irmã. Ela também joga em São Bernardo do Campo, pelo time do município, e, a exemplo de Marjorie, passou por equipes de outras cidades.
Por causa da primeira contratação da irmã mais velha, Stephanie mudou-se com a mãe a outras duas irmãs para Maringá. “A família toda foi para lá”, disse Norma. Segundo ela, as atletas jogaram praticamente nos mesmos times. Stephanie também competiu pelo Pinheiros e em duas equipes de base da seleção brasileira (a infanto e a infantil). “Ela só não pegou a juvenil porque teve um problema na coluna (hérnia de disco)”, explicou a auxiliar técnica.
Para se recuperar, Stephanie fez tratamentos na cidade de Saquarema, no estado fluminense. De lá, seguiu para São José dos Campos. O selecionado de vôlei daquela cidade é considerado menos exigente em termos de rendimento do atleta.
“Como o time não força muito, ela (Stephanie) está jogando de maneira mais contida para uma recuperação”, disse Norma. A atleta, no entanto, participa de disputas pela Federação Paulista de Vôlei, contra times da primeira divisão.
Conforme Norma, assim como a irmã, Stephanie pretende voltar à seleção brasileira, na posição central. Para isso, ambas esperam contar com a torcida local.
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