A enfermeira aposentada Roseli Aparecida Mendes de Brito Ribeiro foi condenada pelo Tribunal do Juri, nesta terça-feira 25, à pena de 15 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão no regime inicial fechado, acusada de tentativa de homicídio por envenenamento contra seu filho adotivo menor YMR.
O caso ocorreu em 9 de setembro de 2008, na Vila Menezes, em Tatuí. YMR contava com 8 anos de idade na data dos fatos, quando a ré teria ministrado a ele alta dose de Carbamazepina, sob a forma de comprimidos de Tegretol, misturada a 'Danone', produzindo-lhe intoxicação exógena aguda, chegando ao coma. O Ministério Público a acusou ainda de tentar dificultar o socorro à vítima, fato que chamou a atenção dos médicos. Com respeito ao próprio YMR, pesa-lhe a acusação de tê-lo abandonado, pouco tempo antes, no trevo da SP 127. Roseli também é acusada em outros autos por atitudes semelhantes contra outros familiares.
A ré negou as acusações, alegando que ministrou ao infante apenas AS e Cobavital, uma vitamina. Prestou seu depoimento e pediu para se retirar do plenário, sendo conduzida à carceragem. A acusação coube ao promotor de justiça Carlos Eduardo Pozzi e a defesa ao advogado Marlei Barbosa de Carvalho, que sustentou a tese de que Roseli era inocente e perseguida. A sessão foi presidida pela juíza Mariana Teixeira Salviano da Rocha, auxiliada pelo escrevente Rogério Lopes e pelos oficiais de justiça Rubens Antônio da Silva e Luiz Carlos da Silveira.
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