Notícia foi publicada na página da banda no Facebook, neste domingo (8).
Tecladista estava internado no Rio havia 2 meses com insuficência hepática.
Tecladista estava internado no Rio havia 2 meses com insuficência hepática.
Do G1, no Rio
José Roberto Bertrami tinha 66 anos (Foto: Reprodução / Facebook)
O tecladista da banda Azymuth José Roberto Bertrami morreu neste domingo (8), aos 66 anos, no Rio de Janeiro. A notícia foi divulgada na página oficial do grupo no Facebook. O músico estava internado havia dois meses com insuficiência hepática.
O enterro do tecladista e arranjado, nascido em Tatuí, interior de São Paulo, será nesta segunda-feira (9), no cemitério São João Batista.
"Luto. É com muita tristeza em nossos corações que anunciamos o falecimento do nosso irmão de som José Roberto Bertrami (21/02/1946 - 08/07/2012), após um período de luta. Alex Malheiros & Ivan Conti Mamão", diz o comunicado assinado pelos parceiros Alex Malheiros e Ivan Conti.
Em outro post, junto com a foto de Bertrami [ao lado], Ivan publicou outro texto. "(...) bastava apenas um olhar e sabíamos onde alcançar o voo de novos sucessos pelo mundo. (...) Chegou a um ponto que nada nos separava. E de maneira nenhuma a sua maestria e sua amizade vai nos deixar... Foram 45 anos juntos. Eu e Alex, os seus eternos companheiros de Azymuth. Vá em paz. Vá com Deus."
O trio formado por Bertrami (teclados), Alex Malheiros (baixo) e Ivan Conti (bateria) começou a carreira nos anos 1970, com a banda Seleção. O nome Azymuth veio em 1973, após a gravação da trilha sonora do filme "O fabuloso Fittipaldi".
O primeiro sucesso veio dois anos mais tarde, com o disco "Linha de horizonte". Como arranjadores, trabalharam com artistas como Rau Seixas, Tim Maia, Erasmo Carlos, Marcos Valle, Gonzaguinha, Odair José, Elis Regina e Rita Lee, entre outros.
O sucesso chegou ao exterior e o grupo foi o primeiro brasileiro a tocar no Festival de Jazz de Montreux, em 1977. Com a carreira internacional ascendente, lançaram, em 1979, o álbum "Light as a feather".
Em 1988, entraram para o Guiness, o livro dos recordes, quando o disco "Jazz carnival" ficou um ano inteiro na parada de sucessos britânica.
No mesmo ano, Bertrami foi substituído por Jota Moraes no Azymuth, mas dois anos depois retornou. O último disco lançado foi "Aurora" (2011), o nono de uma série de regravações iniciada pela Far Out Recordings, em 1996, com "Carnival".
Repercussão
Pelas redes sociais, no Brasil e no exterior, fãs, amigos e artistas prestaram homenagens e lamentaram a morte do músico. "O mestre José Roberto Bertrami se foi", postou Ed Motta no Twitter. Emicida fez coro: "A música chora".
O tecladista da banda Azymuth José Roberto Bertrami morreu neste domingo (8), aos 66 anos, no Rio de Janeiro. A notícia foi divulgada na página oficial do grupo no Facebook. O músico estava internado havia dois meses com insuficiência hepática.
O enterro do tecladista e arranjado, nascido em Tatuí, interior de São Paulo, será nesta segunda-feira (9), no cemitério São João Batista.
"Luto. É com muita tristeza em nossos corações que anunciamos o falecimento do nosso irmão de som José Roberto Bertrami (21/02/1946 - 08/07/2012), após um período de luta. Alex Malheiros & Ivan Conti Mamão", diz o comunicado assinado pelos parceiros Alex Malheiros e Ivan Conti.
Em outro post, junto com a foto de Bertrami [ao lado], Ivan publicou outro texto. "(...) bastava apenas um olhar e sabíamos onde alcançar o voo de novos sucessos pelo mundo. (...) Chegou a um ponto que nada nos separava. E de maneira nenhuma a sua maestria e sua amizade vai nos deixar... Foram 45 anos juntos. Eu e Alex, os seus eternos companheiros de Azymuth. Vá em paz. Vá com Deus."
O trio formado por Bertrami (teclados), Alex Malheiros (baixo) e Ivan Conti (bateria) começou a carreira nos anos 1970, com a banda Seleção. O nome Azymuth veio em 1973, após a gravação da trilha sonora do filme "O fabuloso Fittipaldi".
O primeiro sucesso veio dois anos mais tarde, com o disco "Linha de horizonte". Como arranjadores, trabalharam com artistas como Rau Seixas, Tim Maia, Erasmo Carlos, Marcos Valle, Gonzaguinha, Odair José, Elis Regina e Rita Lee, entre outros.
O sucesso chegou ao exterior e o grupo foi o primeiro brasileiro a tocar no Festival de Jazz de Montreux, em 1977. Com a carreira internacional ascendente, lançaram, em 1979, o álbum "Light as a feather".
Em 1988, entraram para o Guiness, o livro dos recordes, quando o disco "Jazz carnival" ficou um ano inteiro na parada de sucessos britânica.
No mesmo ano, Bertrami foi substituído por Jota Moraes no Azymuth, mas dois anos depois retornou. O último disco lançado foi "Aurora" (2011), o nono de uma série de regravações iniciada pela Far Out Recordings, em 1996, com "Carnival".
Repercussão
Pelas redes sociais, no Brasil e no exterior, fãs, amigos e artistas prestaram homenagens e lamentaram a morte do músico. "O mestre José Roberto Bertrami se foi", postou Ed Motta no Twitter. Emicida fez coro: "A música chora".
Último álbum do grupo, 'Aurora', foi lançado em 2011 (Foto: Reprodução / Facebook)
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