Do G1 Itapetininga e Região, editado pelo DT
Terminou em Laranjal Paulista a expedição realizada pelo técnico em arqueologia Alexandre Amaral Cinacchi no rio Sorocaba. Em 20 dias, ele percorreu cerca de 200 quilômetros pelo rio que banha diversas cidades do interior paulista. Durante o trajeto fez levantamento histórico e da qualidade da água.
O pesquisador partiu para a aventura em 29 de junho em Sorocaba com destino a Laranjal Paulista, onde o rio desemboca e se une ao rio Tietê. Durante o percurso visitou sete cidades: Sorocaba, Iperó, Boituva, Tatuí, Cerquilho, Jumirim e Laranjal Paulista.
Ao chegar em Laranjal Paulista, no Distrito de Laras, o navegador foi recebido por jovens escoteiros que conheceram mais sobre a história do rio e tiveram contato com algumas peças resgatadas pelo pesquisador.
Esta não é a primeira expedição de Alexandre. Ele já fez outras três em conjunto com outros arqueólogos, porém, esta é primeira viagem que fez sozinho. Ele teve apoio das Prefeituras de Sorocaba e Laranjal Paulista, além de patrocínio de empresas privadas de Sorocaba.
O objetivo do pesquisador é produzir um documentário para mostrar as riquezas que ainda são preservadas e também apontar trechos de degradação sobre a fauna e a flora. Ele também observa peças que contam a história da região e de povos que habitaram as áreas próximas ao rio.
Alexandre passou por várias experiências na expedição. Ele escolheu o período de julho para fugir da chuva, e aconteceu exatamente o contrário. Choveu muito durante o mês e o arqueólogo sofreu com a correnteza e com a roupa constantemente molhada.
Ele fez muitos amigos durante a viagem. Muitos moradores de ranchos, chácaras o convidavam para dormir dentro da casa ou para se alimentar. O único problema que teve com pessoas foi em Cerquilho. ‘Em uma noite em que chovia muito, estava dormindo dentro da barraca quando três homens armados vieram perguntando o que ele fazia ali. Os homens perguntavam se ele era ladrão ou algo do tipo”, relembra.
Terminou em Laranjal Paulista a expedição realizada pelo técnico em arqueologia Alexandre Amaral Cinacchi no rio Sorocaba. Em 20 dias, ele percorreu cerca de 200 quilômetros pelo rio que banha diversas cidades do interior paulista. Durante o trajeto fez levantamento histórico e da qualidade da água.
O pesquisador partiu para a aventura em 29 de junho em Sorocaba com destino a Laranjal Paulista, onde o rio desemboca e se une ao rio Tietê. Durante o percurso visitou sete cidades: Sorocaba, Iperó, Boituva, Tatuí, Cerquilho, Jumirim e Laranjal Paulista.
Ao chegar em Laranjal Paulista, no Distrito de Laras, o navegador foi recebido por jovens escoteiros que conheceram mais sobre a história do rio e tiveram contato com algumas peças resgatadas pelo pesquisador.
Esta não é a primeira expedição de Alexandre. Ele já fez outras três em conjunto com outros arqueólogos, porém, esta é primeira viagem que fez sozinho. Ele teve apoio das Prefeituras de Sorocaba e Laranjal Paulista, além de patrocínio de empresas privadas de Sorocaba.
O objetivo do pesquisador é produzir um documentário para mostrar as riquezas que ainda são preservadas e também apontar trechos de degradação sobre a fauna e a flora. Ele também observa peças que contam a história da região e de povos que habitaram as áreas próximas ao rio.
Alexandre passou por várias experiências na expedição. Ele escolheu o período de julho para fugir da chuva, e aconteceu exatamente o contrário. Choveu muito durante o mês e o arqueólogo sofreu com a correnteza e com a roupa constantemente molhada.
Ele fez muitos amigos durante a viagem. Muitos moradores de ranchos, chácaras o convidavam para dormir dentro da casa ou para se alimentar. O único problema que teve com pessoas foi em Cerquilho. ‘Em uma noite em que chovia muito, estava dormindo dentro da barraca quando três homens armados vieram perguntando o que ele fazia ali. Os homens perguntavam se ele era ladrão ou algo do tipo”, relembra.
Pesquisador encontrou peças históricas durante a expedição pelo rio Sorocaba. (Foto: Reprodução)
O balanço ambiental
Segundo Alexandre, entre os municípios de Sorocaba e Iperó foi encontrado muito lixo, principalmente garrafas plásticas. Já entre Iperó e Boituva, havia muitas áreas de desmatamento.
O pesquisador afirma que no meio do caminho ele encontrou quatros dragas retirando areia do fundo do rio. Essa areia acabava desmatando toda a beira do rio. Ele tentou conversar com trabalhadores para saber para quem eles trabalhavam, mas os homens foram hostis. Além das dragas, um condomínio que estava sendo construído estava desmatando a margem do rio.
Já entre Boituva e Tatuí as condições da água e da mata do rio começaram a melhorar. A mata começou a se tornar mais preservada e em melhores condições.
Entre Tatuí e Laranjal Paulista a constatação foi positiva também para a qualidade da água que pode ser considerada excelente.
Balanço histórico
Durante a expedição Alexandre encontrou ferramentas pré-históricas e oficinas onde elas eram confeccionadas. As peças foram encontradas nas cidades de Tatuí e Cerquilho. Já as oficinas onde eram feitas foram descobertas em Cerquilho e Jumirim.
Ainda em Cerquilho, encontrou uma ponta de flecha feita de sílex (uma rocha sedimentar) utilizada tanto para a caça como para a guerra. Segundo ele, é impossível precisar quando foram criadas as ferramentas, mas acredita-se que tenham sido feitas há cinco mil anos. “Isso prova que o rio Sorocaba era um caminho pré-histórico”, comenta.
O navegador afirma que a partir de agora as informações e análises serão organizadas. Também será produzido um relatório para as prefeituras. Toda a viagem foi documentada em vídeo e fotos para a produção do documentário. “Ao ser finalizado, o documentário será exibido nas cidades por onde a expedição passou”, finaliza.
O balanço ambiental
Segundo Alexandre, entre os municípios de Sorocaba e Iperó foi encontrado muito lixo, principalmente garrafas plásticas. Já entre Iperó e Boituva, havia muitas áreas de desmatamento.
O pesquisador afirma que no meio do caminho ele encontrou quatros dragas retirando areia do fundo do rio. Essa areia acabava desmatando toda a beira do rio. Ele tentou conversar com trabalhadores para saber para quem eles trabalhavam, mas os homens foram hostis. Além das dragas, um condomínio que estava sendo construído estava desmatando a margem do rio.
Já entre Boituva e Tatuí as condições da água e da mata do rio começaram a melhorar. A mata começou a se tornar mais preservada e em melhores condições.
Entre Tatuí e Laranjal Paulista a constatação foi positiva também para a qualidade da água que pode ser considerada excelente.
Balanço histórico
Durante a expedição Alexandre encontrou ferramentas pré-históricas e oficinas onde elas eram confeccionadas. As peças foram encontradas nas cidades de Tatuí e Cerquilho. Já as oficinas onde eram feitas foram descobertas em Cerquilho e Jumirim.
Ainda em Cerquilho, encontrou uma ponta de flecha feita de sílex (uma rocha sedimentar) utilizada tanto para a caça como para a guerra. Segundo ele, é impossível precisar quando foram criadas as ferramentas, mas acredita-se que tenham sido feitas há cinco mil anos. “Isso prova que o rio Sorocaba era um caminho pré-histórico”, comenta.
O navegador afirma que a partir de agora as informações e análises serão organizadas. Também será produzido um relatório para as prefeituras. Toda a viagem foi documentada em vídeo e fotos para a produção do documentário. “Ao ser finalizado, o documentário será exibido nas cidades por onde a expedição passou”, finaliza.
A viagem será transformada em documentário. (Foto: Reprodução/ TV Tem)
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