Brasil Econômico
Estado e município investiram R$ 80 milhões no empreendimento, que nos próximos meses deverá receber 34 empresas e dez universidades
Na próxima segunda-feira, será inaugurado o parque tecnológico de Sorocaba (SP), com área total de 1,8 milhão de metros quadrados. O projeto, cujas obras levaram um ano e meio, recebeu investimentos de R$ 80 milhões do Estado e do município, entre aportes diretos e indiretos. O parque abrigará unidades de pesquisa e desenvolvimento nos setores eletro- metal-mecânica; indústria automotiva; energias alternativas, farmácia e tecnologia da informação e comunicação.
Sorocaba é uma cidade fortemente industrial, com destaque para os setores eólico, eletroeletrônico e metal- mecânico. Mas cidades como Tatuí, Votorantim, Itu e Itapetininga também devem usar o parque com força. É um trabalho para o sudoeste paulista, diz Erly Domingues Syllos, presidente da Agência Inova, que fará a gestão tecnológica do empreendimento.
Nos próximos meses, dez universidades e 34 empresas pretendem instalar centros de pesquisa e desenvolvimento no local. O conceito é juntar universidades, que têm conhecimento, e empresas, que precisam desenvolver novos produtos e processos, conta Syllos. Ele defende que a estratégia pode aumentar a competitividade dos produtos feitos no Brasil, já que hoje o país importa produtos com alto valor agregado e exporta commodities.
Unindo necessidades de empresas e conhecimento acadêmico, você consegue ser mais competitivo nos mercados nacional e internacional, diz, acrescentando que o parque terá uma incubadora de alta tecnologia. Entre as empresas que vão se instalar no parque, estão o grupo finlandês Metso, especializado em tecnologia para o setor industrial; a fornecedora de tecnologia automotiva ZF; e o Fit, instituto de pesquisa e desenvolvimento da Flextronics, que atua na área de eletroeletrônicos. Também estamos em negociação com a IBM, revela Syllos, para quem no próximo ano o parque contará com 50 empresas instaladas.
No setor acadêmico, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) são algumas das instituições que terão unidades no local. A Fatec vai instalar um grande centro de pesquisa, a Ufscar fará o mesmo. Cederemos o terreno por comodato para universidades e empresa construírem seus prédios no parque, conta.
No primeiro ano, o funcionamento do parque dependerá do município para cobrir um orçamento de R$ 2 milhões a R$ 4 milhões, mas a intenção é que no futuro seja auto-suficiente. A ideia é que produtos desenvolvidos no parque gerem uma bonificação e que esse valor seja reinvestido em pesquisa.
Fonte: Investe SP
Estado e município investiram R$ 80 milhões no empreendimento, que nos próximos meses deverá receber 34 empresas e dez universidades
Na próxima segunda-feira, será inaugurado o parque tecnológico de Sorocaba (SP), com área total de 1,8 milhão de metros quadrados. O projeto, cujas obras levaram um ano e meio, recebeu investimentos de R$ 80 milhões do Estado e do município, entre aportes diretos e indiretos. O parque abrigará unidades de pesquisa e desenvolvimento nos setores eletro- metal-mecânica; indústria automotiva; energias alternativas, farmácia e tecnologia da informação e comunicação.
Sorocaba é uma cidade fortemente industrial, com destaque para os setores eólico, eletroeletrônico e metal- mecânico. Mas cidades como Tatuí, Votorantim, Itu e Itapetininga também devem usar o parque com força. É um trabalho para o sudoeste paulista, diz Erly Domingues Syllos, presidente da Agência Inova, que fará a gestão tecnológica do empreendimento.
Nos próximos meses, dez universidades e 34 empresas pretendem instalar centros de pesquisa e desenvolvimento no local. O conceito é juntar universidades, que têm conhecimento, e empresas, que precisam desenvolver novos produtos e processos, conta Syllos. Ele defende que a estratégia pode aumentar a competitividade dos produtos feitos no Brasil, já que hoje o país importa produtos com alto valor agregado e exporta commodities.
Unindo necessidades de empresas e conhecimento acadêmico, você consegue ser mais competitivo nos mercados nacional e internacional, diz, acrescentando que o parque terá uma incubadora de alta tecnologia. Entre as empresas que vão se instalar no parque, estão o grupo finlandês Metso, especializado em tecnologia para o setor industrial; a fornecedora de tecnologia automotiva ZF; e o Fit, instituto de pesquisa e desenvolvimento da Flextronics, que atua na área de eletroeletrônicos. Também estamos em negociação com a IBM, revela Syllos, para quem no próximo ano o parque contará com 50 empresas instaladas.
No setor acadêmico, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) são algumas das instituições que terão unidades no local. A Fatec vai instalar um grande centro de pesquisa, a Ufscar fará o mesmo. Cederemos o terreno por comodato para universidades e empresa construírem seus prédios no parque, conta.
No primeiro ano, o funcionamento do parque dependerá do município para cobrir um orçamento de R$ 2 milhões a R$ 4 milhões, mas a intenção é que no futuro seja auto-suficiente. A ideia é que produtos desenvolvidos no parque gerem uma bonificação e que esse valor seja reinvestido em pesquisa.
Fonte: Investe SP
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