Programa já é utilizado por empresa que administra dados de saúde pública.
O sistema tem valor 40% menor que os outros pacotes.
Do G1 Itapetininga e Região
Um projeto desenvolvido por dois estudantes da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Tatuí começa a conquistar mercado. Eles criaram um sistema de assinatura digital que já é empregado por uma empresa que administra documentos digitais.
Eduardo Dante Pizorno, de 30 anos, que está no 5° semestre do curso de Gestão em Tecnologia da Informação, e Luís Carlos Martins, de 22, que está no 3°, fizeram o projeto depois de desafio lançado pela coordenação do curso, em conjunto com uma empresa que administra o sistema de saúde de municípios.
De acordo com o diretor da empresa, Mário Costa, como o trabalho envolve preparação de documentos digitais, é preciso ter segurança, por isso estava em busca de um sistema confiável. “Nos documentos em papel nós temos a segurança da escrita da pessoa responsável pela assinatura. Já nos meios eletrônicos, qualquer pessoa pode digitar um documento se passando por outro indivíduo. O que precisávamos era de um sistema que oferecesse essa segurança”, afirma.
Mário Costa explica ainda que o objetivo era fazer com que os documentos ficassem armazenados com assinatura digital, mas com a garantia de que os registros eram verdadeiros, sem possibilidades de alteração.
O projeto começou com 36 alunos divididos em grupos. No fim ficou apenas um grupo de cinco pessoas. Três desistiram e ficaram apenas Luis e Eduardo. Eles contam que levaram um ano e meio para desenvolver o sistema. A dupla estudou normas, leis brasileiras e até livros em russo. O resultado foi um software seguro, inteligente e mais barato que as opções oferecidas pelo mercado.
O programa faz um resumo eletrônico do documento, depois é preciso inserir o token, uma espécie de pendrive, que tem o CPF ou CNPJ eletrônico, e digitar uma senha. Com isso é gerada a assinatura, uma página cheia de códigos que não pode ser alterada. Caso uma pessoa tente alterar o conteúdo do documento, automaticamente o sistema informa.
O sistema desenvolvido na Fatec tem valor 40% menor que os outros produtos oferecidos no mercado atualmente. O programa já é utilizado pela empresa que lançou o desafio. Além disso, os criadores irão comercializar a assinatura para as empresas que se interessarem.
Para o estudante Luis Martins, a assinatura digital é tendência para o futuro, já que, além de promover a redução de custos com papel, também é ecologicamente ideal. “Economiza-se energia com a produção de papel, além de evitar a derrubada de árvores”, enfatiza.
Já Eduardo está no segundo projeto desenvolvido com outros colegas na faculdade. Na primeira vez ajudou a fazer um totem para pesquisa interna em empresas. Com isso conseguiu prestar serviços para o poder público e empresas privadas. “Existe sempre a necessidade de inovação no mercado. Por outro lado, existe também o desafio de, enquanto estudante, poder realizar um empreendimento importante”, afirma.
O sistema tem valor 40% menor que os outros pacotes.
Do G1 Itapetininga e Região
Um projeto desenvolvido por dois estudantes da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Tatuí começa a conquistar mercado. Eles criaram um sistema de assinatura digital que já é empregado por uma empresa que administra documentos digitais.
Eduardo Dante Pizorno, de 30 anos, que está no 5° semestre do curso de Gestão em Tecnologia da Informação, e Luís Carlos Martins, de 22, que está no 3°, fizeram o projeto depois de desafio lançado pela coordenação do curso, em conjunto com uma empresa que administra o sistema de saúde de municípios.
De acordo com o diretor da empresa, Mário Costa, como o trabalho envolve preparação de documentos digitais, é preciso ter segurança, por isso estava em busca de um sistema confiável. “Nos documentos em papel nós temos a segurança da escrita da pessoa responsável pela assinatura. Já nos meios eletrônicos, qualquer pessoa pode digitar um documento se passando por outro indivíduo. O que precisávamos era de um sistema que oferecesse essa segurança”, afirma.
Mário Costa explica ainda que o objetivo era fazer com que os documentos ficassem armazenados com assinatura digital, mas com a garantia de que os registros eram verdadeiros, sem possibilidades de alteração.
O projeto começou com 36 alunos divididos em grupos. No fim ficou apenas um grupo de cinco pessoas. Três desistiram e ficaram apenas Luis e Eduardo. Eles contam que levaram um ano e meio para desenvolver o sistema. A dupla estudou normas, leis brasileiras e até livros em russo. O resultado foi um software seguro, inteligente e mais barato que as opções oferecidas pelo mercado.
O programa faz um resumo eletrônico do documento, depois é preciso inserir o token, uma espécie de pendrive, que tem o CPF ou CNPJ eletrônico, e digitar uma senha. Com isso é gerada a assinatura, uma página cheia de códigos que não pode ser alterada. Caso uma pessoa tente alterar o conteúdo do documento, automaticamente o sistema informa.
O sistema desenvolvido na Fatec tem valor 40% menor que os outros produtos oferecidos no mercado atualmente. O programa já é utilizado pela empresa que lançou o desafio. Além disso, os criadores irão comercializar a assinatura para as empresas que se interessarem.
Para o estudante Luis Martins, a assinatura digital é tendência para o futuro, já que, além de promover a redução de custos com papel, também é ecologicamente ideal. “Economiza-se energia com a produção de papel, além de evitar a derrubada de árvores”, enfatiza.
Já Eduardo está no segundo projeto desenvolvido com outros colegas na faculdade. Na primeira vez ajudou a fazer um totem para pesquisa interna em empresas. Com isso conseguiu prestar serviços para o poder público e empresas privadas. “Existe sempre a necessidade de inovação no mercado. Por outro lado, existe também o desafio de, enquanto estudante, poder realizar um empreendimento importante”, afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário