Apresentação será no dia 12 de maio, às 20h30, no Teatro Procópio Ferreira, às 20h30, com ingressos a R$ 10
Paulo Flores e Laércio de Freitas unem os sons da flauta e do piano no projeto “Benê, o flautista” para apresentar um recital marcado pelos diversos ritmos do importante do compositor carioca, Benedito Lacerda: samba, choro, valsa, sertanejo. O show acontecerá no sábado (12), no Teatro Procópio Ferreira, às 20h30, com ingressos a R$ 10 e R$ 5 meia entrada.
Os artistas já passaram por diversas cidades do interior de São Paulo, sempre com a mesma proposta de resgatar do desconhecido o nome do compositor Benedito Lacerda. A primeira música apresentada em Tatuí será Gargulho, choro composto por Benedito em 1932 em homenagem ao violonista de seu grupo Gente do Morro, Jacy Pereira. Este choro foi editado em 1977 pela Irmãos Vitale como sendo de Pixinguinha, com o nome Generoso. “Mithes”, a segunda música, é composta por Jaime Florence, em 1933, ano em que Benedito ganhou como prêmio uma flauta de prata no concurso musical do jornal A Noite.
Logo em seguida, Flores e Lacerda tocam a valsa “Olinda”, que Benedito gravou pela Columbia em 1932, com o Grupo Gente do Morro.Após essa música, Laércio de Freitas – que atuou nas novelas "Mulheres Apaixonadas" e "Viver a Vida" – fará a declamação do poema “Amigo Leal”, escrito pode Benedito Lacerda e Aldo Cabral. Após o poema, o recital seguirá com a música inspirada no texto declamada, e que também possui o mesmo nome da obra literária.
“Amigo Leal é um samba de Benedito Lacerda e Aldo Cabral, gravado por Orlando Silva e o grupo Boêmios da Cidade, pela Victor em 1937. A música parte por amar a mulher de seu grande amigo. Essa mesma música foi regravada por Orlando em 1961, com o regional do Canhoto, o mesmo do Benedito agora com Altamiro na flauta. A curiosidade é que o arranjo é o mesmo depois de 24 anos”, conta o flautista Paulo Flores.
“Isis” quebra um pouco o ritmo de samba do recital. É uma valsa gravada por Lacerda em 1933, com o grupo Gente do Morro, pela Columbia. Em 1935, Benedito ganhou letra de Jorge Faraj, sendo então interpretada por Sílivo Caldas e gravada pela Odeon. Nesse momento, antes da interpretação musical, Paulo Flores declamará a letra. A mesma sequência acontecerá com “Amigo Infiel”. “Aqui o amigo infiel declara seu arrependimento ao amigo leal”, explicou Flores.
“Boneca”, “Um cabloco abandonado”, “Seresteiro” - essa música faz parte das 34 gravações históricas de Benedito e Pixinguinha entre 1946 e 1951 - e “Seu Lourenço no vinho” terminam com a experiência musical do recital de Lacerda e Flores.
Benedito Lacerda
Nasceu em Macaé, no Rio de Janeiro, no dia 14 de março de 1903. Teve o pai, Ciro de Souza, compositor. Em 1922 entrou para a Polícia Militar, pois tinha a oportunidade de tocar nas bandas da corporação. Após desligar-se da carreira militar, em 1927, entrou para o grupo “Boêmios da Cidade”. Não contente com a atuação em orquestras de Jazz, mantinha preferência pelo ritmo brasileiro, fundou o grupo “Gente do Morro”. Novamente, o grupo não teve uma carreira extensa.
Teve um brilhante parceiro durante a carreira, Pixinguinha. Os dois revolucionaram a música brasileira, destacando arranjos e contrapontos, que até hoje inspira e gera reverência perante à nova geração da música nacional. Benedito Lacerda morreu em 1958, antes dos 55 anos, no dia 16 de fevereiro, vitima de câncer do pulmão.
Paulo Flores e Laércio de Freitas unem os sons da flauta e do piano no projeto “Benê, o flautista” para apresentar um recital marcado pelos diversos ritmos do importante do compositor carioca, Benedito Lacerda: samba, choro, valsa, sertanejo. O show acontecerá no sábado (12), no Teatro Procópio Ferreira, às 20h30, com ingressos a R$ 10 e R$ 5 meia entrada.
Os artistas já passaram por diversas cidades do interior de São Paulo, sempre com a mesma proposta de resgatar do desconhecido o nome do compositor Benedito Lacerda. A primeira música apresentada em Tatuí será Gargulho, choro composto por Benedito em 1932 em homenagem ao violonista de seu grupo Gente do Morro, Jacy Pereira. Este choro foi editado em 1977 pela Irmãos Vitale como sendo de Pixinguinha, com o nome Generoso. “Mithes”, a segunda música, é composta por Jaime Florence, em 1933, ano em que Benedito ganhou como prêmio uma flauta de prata no concurso musical do jornal A Noite.
Logo em seguida, Flores e Lacerda tocam a valsa “Olinda”, que Benedito gravou pela Columbia em 1932, com o Grupo Gente do Morro.Após essa música, Laércio de Freitas – que atuou nas novelas "Mulheres Apaixonadas" e "Viver a Vida" – fará a declamação do poema “Amigo Leal”, escrito pode Benedito Lacerda e Aldo Cabral. Após o poema, o recital seguirá com a música inspirada no texto declamada, e que também possui o mesmo nome da obra literária.
“Amigo Leal é um samba de Benedito Lacerda e Aldo Cabral, gravado por Orlando Silva e o grupo Boêmios da Cidade, pela Victor em 1937. A música parte por amar a mulher de seu grande amigo. Essa mesma música foi regravada por Orlando em 1961, com o regional do Canhoto, o mesmo do Benedito agora com Altamiro na flauta. A curiosidade é que o arranjo é o mesmo depois de 24 anos”, conta o flautista Paulo Flores.
“Isis” quebra um pouco o ritmo de samba do recital. É uma valsa gravada por Lacerda em 1933, com o grupo Gente do Morro, pela Columbia. Em 1935, Benedito ganhou letra de Jorge Faraj, sendo então interpretada por Sílivo Caldas e gravada pela Odeon. Nesse momento, antes da interpretação musical, Paulo Flores declamará a letra. A mesma sequência acontecerá com “Amigo Infiel”. “Aqui o amigo infiel declara seu arrependimento ao amigo leal”, explicou Flores.
“Boneca”, “Um cabloco abandonado”, “Seresteiro” - essa música faz parte das 34 gravações históricas de Benedito e Pixinguinha entre 1946 e 1951 - e “Seu Lourenço no vinho” terminam com a experiência musical do recital de Lacerda e Flores.
Benedito Lacerda
Nasceu em Macaé, no Rio de Janeiro, no dia 14 de março de 1903. Teve o pai, Ciro de Souza, compositor. Em 1922 entrou para a Polícia Militar, pois tinha a oportunidade de tocar nas bandas da corporação. Após desligar-se da carreira militar, em 1927, entrou para o grupo “Boêmios da Cidade”. Não contente com a atuação em orquestras de Jazz, mantinha preferência pelo ritmo brasileiro, fundou o grupo “Gente do Morro”. Novamente, o grupo não teve uma carreira extensa.
Teve um brilhante parceiro durante a carreira, Pixinguinha. Os dois revolucionaram a música brasileira, destacando arranjos e contrapontos, que até hoje inspira e gera reverência perante à nova geração da música nacional. Benedito Lacerda morreu em 1958, antes dos 55 anos, no dia 16 de fevereiro, vitima de câncer do pulmão.
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