As residências foram entregues em dezembro de 2011
Do G1 Itapetininga e Região
Moradores de um residencial de casas populares do bairro Tanquinho, em Tatuí, reclamam de problemas estruturais nos imóveis. As unidades apresentam rachaduras, infiltrações, entupimentos e instalação irregular de pias e vasos sanitários.
As casas foram construídas por meio de convênio do município com o governo do estado pelo programa de habitação da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). As chaves dos 432 imóveis foram entregues em dezembro de 2011.
A operadora de caixa Nathaly Roberto Lobo conta que se mudou para o local em janeiro de 2012 e desde então pede providências. Na casa dela, o teto de um dos cômodos está desmanchando. Na cozinha, há infiltrações. Já nos quartos, várias rachaduras. Além disso, a chave de energia desliga sozinha e o vaso sanitário está solto. A mulher afirma que já fez diversas solicitações, mas sem solução. “Eles [empreiteira] falam que não têm condições de arrumar, que falta pessoal para fazer os consertos”, afirma.
Nathaly afirma ainda que há problemas em todas as moradias. "Às vezes forma fila de pessoas para fazer reclamação no canteiro de obras da CDHU, no Centro da cidade", afirma.
Na residência da dona de casa Nubia Monalisa da Cruz, além das rachaduras, telhas estão quebradas. Já a pia da cozinha está desnivelada. “Eles [funcionários da empreiteira] até chegam a arrumar algumas coisas, mas o resto fica para trás e não voltam mais”, comenta.
As unidades têm aproximadamente 56 metros quadrados distribuídos em três dormitórios, sala, cozinha banheiro, área de serviço e aquecedor solar para água do chuveiro. A CDHU investiu R$ 31 milhões no empreendimento. A Prefeitura ficou responsável pela doação da área e pelos serviços de infra-estrutura (água e esgoto).
As famílias beneficiadas foram selecionadas por meio de sorteio público. Elas terão prazo de 25 anos para quitar o imóvel e pagarão prestações subsidiadas pelo governo do estado e calculadas de acordo com a renda.
Segundo a CDHU, as casas foram entregues antes da conclusão de reparos que precisariam ser feitos. Isso aconteceu para evitar furtos das peças instaladas nas residências. A Secretaria afirma ainda estar fiscalizando o trabalho da construtora.
A empreiteira responsável pelas obras informou que todos os problemas serão resolvidos, mas não deu prazo para conclusão do trabalho.
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