O Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos apresenta o espetáculo “Mistério na Sala de Ensaio”, de Sérgio Roveri, no domingo, dia 15 de abril, às 18h, com entrada franca, no Teatro Procópio Ferreira. A peça é produzida pelo setor de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí, com direção de Carlos Ribeiro.
A peça, escrita por Sérgio Róveri a partir de um argumento de Gilberto Dimenstein, foi uma encomenda do Projeto Conexões, promovido pelo National Theatre, Conselho Britânico e Cultura Inglesa de São Paulo, em 2009. O Projeto Conexões tem por objetivo incentivar a dramaturgia voltada para jovens e adolescentes e, nessa ocasião, o Conservatório participou, montando o espetáculo pela primeira vez. Dois anos depois, resolvemos retomar o trabalho foi, desta vez mesclando professores e alunos do Setor de Artes Cênicas.
A questão da valorização da escola, como instrumento transformador do indivíduo e da sociedade é sempre atual. “O argumento de Dimenstein foi inspirado em uma experiência real, ocorrida na escola Maximiliano, na Vila Madalena, em São Paulo, uma escola em vias de ser fechada e que conseguiu reerguer-se graças à ação dos professores, alunos e comunidade”, explicou o diretor Carlos Ribeiro. “A peça toca em diversos assuntos ligados à adolescência, tais como o bullying, a gravidez precoce, a desagregação familiar, a falta de interesse pelos estudos, as drogas, a violência, além de refletir sobre o teatro em si, sua estrutura, seus processos e seu poder transformador. Tudo isto filtrado pelo humor, ferramenta poderosa, que desarma nossos espíritos e aguça nossa inteligência”.
Sérgio Roveri
O autor da peça, Sérgio Roveri, é jornalista e dramaturgo. Formado pela Pontífica Pontifícia Universidade Católica de Campinas, trabalhou na Editora Abril e no Jornal da Tarde, do grupo O Estado de São Paulo, onde foi repórter, redator e editor do caderno de Variedades. Autor de inúmeras peças, como “O Encontro das Águas” (direção de Alberto Guzik); “Abre as Asas Sobre Nós” (direção de Luiz Valcazaras), texto que lhe valeu o Prêmio Shell de Melhor Autor, em 2006; “Andaime” (direção de Elias Andreato); O Dia das Crianças, primeiro texto infantil encenado pelo grupo Satyros; “Cidadão de Papel”, adaptação para o teatro do livro homônimo do jornalista Gilberto Dimenstein, e “A Coleira de Bóris”, com o qual recebeu sua segunda indicação ao Prêmio Shell. Atualmente, escreve sobre teatro para o jornal Diário do Comércio, de São Paulo, Revista Bravo! e revista Época São Paulo.
Setor de Artes Cênicas
Os cursos de teatro do Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos existem desde 1976, iniciados por Moisés Miastkwosky. Em 1990 foi criado o setor de Artes Cênicas, que mantém o curso de formação de atores, as oficinas técnicas, o Projeto Pensando na Criança (voltado para crianças da periferia da cidade) e o Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo. Em todos esses anos, o setor de Artes Cênicas formou profissionais de teatro e montou centenas de espetáculos, destacando-se “Édipo Rei” de Sófocles, “Santa Joaninha e sua cruel peleja contra os homens de guerra, contra os homens d’igreja” de Timochenko Wehbi, “O Desconhecido” de Ozualdo Candeias, “No Natal a gente vem te buscar” de Naum Alves de Souza, “A cantora careca” de Ionesco, entre outras, e recebeu prêmios em importantes eventos, tais como Mapa Cultural Paulista, Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente e Festival Nacional de Teatro de Americana.
A peça, escrita por Sérgio Róveri a partir de um argumento de Gilberto Dimenstein, foi uma encomenda do Projeto Conexões, promovido pelo National Theatre, Conselho Britânico e Cultura Inglesa de São Paulo, em 2009. O Projeto Conexões tem por objetivo incentivar a dramaturgia voltada para jovens e adolescentes e, nessa ocasião, o Conservatório participou, montando o espetáculo pela primeira vez. Dois anos depois, resolvemos retomar o trabalho foi, desta vez mesclando professores e alunos do Setor de Artes Cênicas.
A questão da valorização da escola, como instrumento transformador do indivíduo e da sociedade é sempre atual. “O argumento de Dimenstein foi inspirado em uma experiência real, ocorrida na escola Maximiliano, na Vila Madalena, em São Paulo, uma escola em vias de ser fechada e que conseguiu reerguer-se graças à ação dos professores, alunos e comunidade”, explicou o diretor Carlos Ribeiro. “A peça toca em diversos assuntos ligados à adolescência, tais como o bullying, a gravidez precoce, a desagregação familiar, a falta de interesse pelos estudos, as drogas, a violência, além de refletir sobre o teatro em si, sua estrutura, seus processos e seu poder transformador. Tudo isto filtrado pelo humor, ferramenta poderosa, que desarma nossos espíritos e aguça nossa inteligência”.
Sérgio Roveri
O autor da peça, Sérgio Roveri, é jornalista e dramaturgo. Formado pela Pontífica Pontifícia Universidade Católica de Campinas, trabalhou na Editora Abril e no Jornal da Tarde, do grupo O Estado de São Paulo, onde foi repórter, redator e editor do caderno de Variedades. Autor de inúmeras peças, como “O Encontro das Águas” (direção de Alberto Guzik); “Abre as Asas Sobre Nós” (direção de Luiz Valcazaras), texto que lhe valeu o Prêmio Shell de Melhor Autor, em 2006; “Andaime” (direção de Elias Andreato); O Dia das Crianças, primeiro texto infantil encenado pelo grupo Satyros; “Cidadão de Papel”, adaptação para o teatro do livro homônimo do jornalista Gilberto Dimenstein, e “A Coleira de Bóris”, com o qual recebeu sua segunda indicação ao Prêmio Shell. Atualmente, escreve sobre teatro para o jornal Diário do Comércio, de São Paulo, Revista Bravo! e revista Época São Paulo.
Setor de Artes Cênicas
Os cursos de teatro do Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos existem desde 1976, iniciados por Moisés Miastkwosky. Em 1990 foi criado o setor de Artes Cênicas, que mantém o curso de formação de atores, as oficinas técnicas, o Projeto Pensando na Criança (voltado para crianças da periferia da cidade) e o Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo. Em todos esses anos, o setor de Artes Cênicas formou profissionais de teatro e montou centenas de espetáculos, destacando-se “Édipo Rei” de Sófocles, “Santa Joaninha e sua cruel peleja contra os homens de guerra, contra os homens d’igreja” de Timochenko Wehbi, “O Desconhecido” de Ozualdo Candeias, “No Natal a gente vem te buscar” de Naum Alves de Souza, “A cantora careca” de Ionesco, entre outras, e recebeu prêmios em importantes eventos, tais como Mapa Cultural Paulista, Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente e Festival Nacional de Teatro de Americana.
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