O mês escolhido se deve ao Dia do Índio, comemorado nesta quinta-feira (19). Segundo o organizador do encontro, Flávio Medeiros, aproximadamente 500 estudantes passarão pela oca montada para demonstrar a vida dos povos que habitavam o território brasileiro antes mesmo da colonização portuguesa.
Caracterizados com cocar, braceletes e pinturas corporais, os indígenas conversam com os alunos sobre a história. Os estudantes têm contato com instrumentos musicais, machadinha, pau para chamar a chuva e o cabo de guerra que as tribos utilizam para entretenimento. Eles também apreendem a atirar com a zarabatana e arco e flecha.
Outra característica cultural que chamou a atenção dos alunos foi a pintura. Os índios trouxeram a tinta extraída do urucum, tradicionalmente usada na mata para proteger a pele do sol e contra picadas de insetos.
O projeto desenvolvido no sítio ecológico é realizado há nove anos. Já participaram famílias da etnia Xavantes, do Mato Grosso, no período de 2004 a 2006, Pataxós, da Bahia, de 2007 a 2010, e a partir de 2011 a etnia Umutina do Mato Grosso.
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