Instrutor aponta a omissão do poder público para o problema do trânsito
Eduardo Ribeiro Jr.
O instrutor informa que os gastos com educação se tornam investimentos e que a partir dos três anos de idade, já deve investir nas crianças. "Como elas estão em formação, é importante que tenham contato com o tema. Nessa idade, elas fixam melhor o ensinamento. A criança vê algo errado e cobra os pais devido sua inocência e sinceridade".
Ele explica que é melhor trabalhar com a formação da criança do que tentar reciclar um adulto. "A pessoa vai crescer sabendo o que é certo, mais consciente da situação". Miguel explica que o trânsito deveria ser disciplina obrigatória nas escolas, que estaria mais perto dos jovens, mas, com a omissão do poder público, acaba sobrando para a sociedade. "Por isso é importante o trabalho das empresas privadas. Não é o dever delas, mas acabam tendo um papel fundamental", finaliza.
Eduardo Ribeiro Jr.
Do G1 - A relação entre veículos e pedestres no trânsito é intensa e se preocupando com a questão da segurança para quem anda a pé pelas ruas das cidades é que o instrutor de trânsito e policial militar rodoviário aposentado, Arlindo Miguel, de 56 anos, de Tatuí (SP), resolveu escrever um livro. A sua obra, intitulada de "Direção Defensiva para Pedestres", enfoca as obrigações e deveres que os pedestres devem ter no trânsito.
O que levou ele a escrever o livro foi o caso de ter muitas pessoas reclamando do trânsito, mas poucas fazem o seu dever. "As pessoas transitam pelas ruas sem o conhecimento do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Elas têm comportamentos inadequados, caminham pelas ruas ao invés da calçada, muitas vezes ouvindo música alta e desatentas com o tráfego e atravessam a rua fora da faixa exclusiva para pedestres". Para ele, no interior é mais comum as pessoas caminharem na rua, pois tem um tráfego menor, já que o fluxo grande de veículos acaba inibindo esta ação. Ele lembra que o CTB prevê até multas para pedestres.
O problema é a falta de educação, segundo o instrutor. "Se for avaliar, é um reclamando do outro. Tem muita coisa errada. O motorista também coloca a segurança dos pedestres em risco. Não são todos, mas a maioria. Eles devem se lembrar que também são pedestres". O policial aposentado informa que existe a falta de literatura voltada à educação do pedestre. "Têm muitas obras informando sobre o tema, mas direcionada ao pedestre, são muito poucas".
Ele alega que o principal responsável por educar a população é o poder público, mas que não investe nessa educação e completa que falta a cobrança e a fiscalização. O instrutor diz que "o parágrafo dois do artigo primeiro do CTB informa que é dever dos órgãos públicos e entidades responsáveis em manter a segurança do trânsito".
O que levou ele a escrever o livro foi o caso de ter muitas pessoas reclamando do trânsito, mas poucas fazem o seu dever. "As pessoas transitam pelas ruas sem o conhecimento do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Elas têm comportamentos inadequados, caminham pelas ruas ao invés da calçada, muitas vezes ouvindo música alta e desatentas com o tráfego e atravessam a rua fora da faixa exclusiva para pedestres". Para ele, no interior é mais comum as pessoas caminharem na rua, pois tem um tráfego menor, já que o fluxo grande de veículos acaba inibindo esta ação. Ele lembra que o CTB prevê até multas para pedestres.
O problema é a falta de educação, segundo o instrutor. "Se for avaliar, é um reclamando do outro. Tem muita coisa errada. O motorista também coloca a segurança dos pedestres em risco. Não são todos, mas a maioria. Eles devem se lembrar que também são pedestres". O policial aposentado informa que existe a falta de literatura voltada à educação do pedestre. "Têm muitas obras informando sobre o tema, mas direcionada ao pedestre, são muito poucas".
Ele alega que o principal responsável por educar a população é o poder público, mas que não investe nessa educação e completa que falta a cobrança e a fiscalização. O instrutor diz que "o parágrafo dois do artigo primeiro do CTB informa que é dever dos órgãos públicos e entidades responsáveis em manter a segurança do trânsito".
O instrutor informa que os gastos com educação se tornam investimentos e que a partir dos três anos de idade, já deve investir nas crianças. "Como elas estão em formação, é importante que tenham contato com o tema. Nessa idade, elas fixam melhor o ensinamento. A criança vê algo errado e cobra os pais devido sua inocência e sinceridade".
Ele explica que é melhor trabalhar com a formação da criança do que tentar reciclar um adulto. "A pessoa vai crescer sabendo o que é certo, mais consciente da situação". Miguel explica que o trânsito deveria ser disciplina obrigatória nas escolas, que estaria mais perto dos jovens, mas, com a omissão do poder público, acaba sobrando para a sociedade. "Por isso é importante o trabalho das empresas privadas. Não é o dever delas, mas acabam tendo um papel fundamental", finaliza.
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