Delegado que investiga o caso afirma que cinco homens assaltaram e mataram Geraldo de Souza Amorim em sua fazenda, em Tatuí, interior de São Paulo
A juíza Dra. Mariana Teixeira Salviano da Rocha, da 1ª Vara Criminal de Tatuí decretou nesta terça-feira a prisão preventiva de três homens acusados de participar do assalto que culminou na morte do empresário Geraldo de Souza Amorim, ex-administrador da Feira da Madrugada, centro de comércio popular na região central da capital paulista. O pedido de prisão foi feito pelo delegado que investiga o caso, Alexandre Andreucci. Na semana passada, o Ministério Público considerou os indícios suficientes para denunciar o grupo.
Richard Martinez da Silva, Adriano Martins Santos e Paulo Henrique Castro são acusados de invadir a fazenda da vítima, em Tatuí, na noite do dia 17 de setembro, e levar 6.500 reais. Segundo o investigador do caso, após o assalto, os três conseguiram fugir. Durante o crime, eles trocaram tiros com o gerente da propriedade, Anísio da Costa Brito. Um dos disparos acertou a barriga de Geraldo Amorim, que morreu dois dias depois no hospital, depois de sofrer um enfarte fulminante.
Outros dois integrantes do grupo - Douglas Lucas Lourenço e Elton Soares Paes - foram baleados por Anísio Brito e presos em flagrante a poucos metros do local. Eles permanecem detidos e, assim como Richard, Adriano e Paulo, também serão processados por latrocínio (roubo seguido de morte). Se condenados, os integrantes da quadrilha podem pegar de 12 a 30 anos de prisão.
Na decisão, a juíza afirma haver provas e indícios suficientes da autoria do crime e pede, portanto, que os mandados de prisão sejam expedidos com urgência. "Praticando um crime tão grave assim, demonstram total repulsa à lei, à ordem social e ao valor da vida humana, possuindo clara personalidade delituosa, sendo, nessa fase processual, adequada suas segregações do convívio social", argumenta Mariana Teixeira Salviano da Rocha.
Histórico - Geraldo Amorim foi morto uma semana antes de prestar depoimento contra o deputado federal Valdemar da Costa Neto (PR-SP) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O processo disciplinar contra o parlamentar acabou sendo arquivado na última quarta-feira.
Em carta endereçada ao empresário e divulgada em julho, o vereador de São Paulo Agnaldo Timóteo (PR) afirmava que caciques do partido haviam cobrado propina de 300.00 reais de Amorim para que ele permanecesse na administração da Feira da Madrugada. “Os maus conselheiros te levaram a peitar o Valdemar e, lamentavelmente, te ajudaram a perder sua galinha com ovos de ouro”, comentava o vereador, na carta.
O delegado que investiga a morte do empresário garante que o assassinato não foi motivado por questões políticas. “Não adianta vir com teoria da conspiração. Os criminosos ficaram quinze minutos sozinhos com a vítima, logo, tiveram tempo de sobra para executá-lo, se quisessem”, justifica Alexandre Andreucci.
Adriana Caitano
Richard Martinez da Silva, Adriano Martins Santos e Paulo Henrique Castro são acusados de invadir a fazenda da vítima, em Tatuí, na noite do dia 17 de setembro, e levar 6.500 reais. Segundo o investigador do caso, após o assalto, os três conseguiram fugir. Durante o crime, eles trocaram tiros com o gerente da propriedade, Anísio da Costa Brito. Um dos disparos acertou a barriga de Geraldo Amorim, que morreu dois dias depois no hospital, depois de sofrer um enfarte fulminante.
Outros dois integrantes do grupo - Douglas Lucas Lourenço e Elton Soares Paes - foram baleados por Anísio Brito e presos em flagrante a poucos metros do local. Eles permanecem detidos e, assim como Richard, Adriano e Paulo, também serão processados por latrocínio (roubo seguido de morte). Se condenados, os integrantes da quadrilha podem pegar de 12 a 30 anos de prisão.
Na decisão, a juíza afirma haver provas e indícios suficientes da autoria do crime e pede, portanto, que os mandados de prisão sejam expedidos com urgência. "Praticando um crime tão grave assim, demonstram total repulsa à lei, à ordem social e ao valor da vida humana, possuindo clara personalidade delituosa, sendo, nessa fase processual, adequada suas segregações do convívio social", argumenta Mariana Teixeira Salviano da Rocha.
Histórico - Geraldo Amorim foi morto uma semana antes de prestar depoimento contra o deputado federal Valdemar da Costa Neto (PR-SP) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O processo disciplinar contra o parlamentar acabou sendo arquivado na última quarta-feira.
Em carta endereçada ao empresário e divulgada em julho, o vereador de São Paulo Agnaldo Timóteo (PR) afirmava que caciques do partido haviam cobrado propina de 300.00 reais de Amorim para que ele permanecesse na administração da Feira da Madrugada. “Os maus conselheiros te levaram a peitar o Valdemar e, lamentavelmente, te ajudaram a perder sua galinha com ovos de ouro”, comentava o vereador, na carta.
O delegado que investiga a morte do empresário garante que o assassinato não foi motivado por questões políticas. “Não adianta vir com teoria da conspiração. Os criminosos ficaram quinze minutos sozinhos com a vítima, logo, tiveram tempo de sobra para executá-lo, se quisessem”, justifica Alexandre Andreucci.
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